Mulheres em Puglia desafiam a máfia Sacra Corona Unita

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Por Alex Morales
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Um martelo da justiça rompendo correntes da máfia sob um céu dramático.

São PauloNa região da Puglia, na Itália, um grupo de mulheres corajosas está enfrentando a máfia Sacra Corona Unita, que é a quarta maior organização criminosa do país. Essas mulheres estão assumindo grandes riscos para conseguir isso.

Seguem alguns dados importantes:

  • Carla Durante: Chefe do escritório da Direzione Investigativa Anti-Mafia em Lecce
  • Marilù Mastrogiovanni: Jornalista investigativa e professora de jornalismo
  • Rosanna Picoco: Voluntária do grupo antimáfia Libera
  • Maria Francesca Mariano: Juíza de investigações preliminares
  • Carmen Ruggiero: Promotora em Lecce
  • Sabrina Matrangelo: Ativista do Libera e filha de uma vítima da máfia

Carla Durante é a chefe da polícia antimáfia em Lecce. Desde o início, enfrentou diversos problemas. Seu professor do ensino médio chamou sua escolha de carreira de "repugnante". No seu primeiro emprego, incendiaram seu carro. Agora, ela confisca bens da máfia. Carla acredita que tirando seus ativos, enfraquece a organização.

Marilù Mastrogiovanni é uma jornalista que escreve sobre atividades da máfia na Puglia. Seu blog, “Il Tacco d’Italia”, incomodou autoridades locais, que colocaram cartazes criticando seu trabalho. Após receber ameaças, ela decidiu mudar sua família de cidade. Apesar de estar com medo, continua a se manifestar, demonstrando coragem em sua profissão.

Rosanna Picoco é voluntária na organização Libera. Quando era criança, três bombas explodiram em sua escola. A máfia tentou assustar a cidade, mas não conseguiu. Esse evento teve um grande impacto em sua vida. Agora, ela ajuda a transformar propriedades confiscadas da máfia em projetos comunitários. Além disso, ela vende vinhos produzidos em vinhedos que foram tomados da máfia.

Maria Francesca Mariano é juíza em Lecce. Ela se tornou a juíza mais jovem da Itália aos 24 anos. Recentemente, ordenou a prisão de 22 membros da máfia. Por causa disso, recebeu ameaças de morte e cartas escritas com sangue. Agora, ela conta com um carro blindado para sua proteção. Nas horas vagas, escreve sobre a máfia.

Carmen Ruggiero é promotora em Lecce e está à frente do caso "Operação Lobo" contra o clã Lamendola. Após o juiz Mariano expedir ordens de prisão, as ameaças contra ela aumentaram. Um dos réus planejou atacá-la com uma faca feita de uma privada, mas a polícia o impediu a tempo. Carmen evita entrevistas e prefere deixar seu trabalho falar por si.

Sabrina Matrangelo é uma ativista de Libera. Sua mãe, Renata Fonte, foi assassinada por se opor à máfia. Fonte trabalhava para proteger áreas de parques contra construções ilegais. Agora, Matrangelo dá continuidade à missão de sua mãe. Graças às ações de Fonte, o parque continua preservado. Matrangelo acredita que devem continuar lutando com coragem cotidiana.

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