Conflito em Gaza agrava mortes de jovens palestinos na Cisjordânia
São PauloConflito em Gaza Impacta a Cisjordânia
As ações rigorosas das forças israelenses na Cisjordânia estão resultando na morte de muitos jovens palestinos. Relatórios indicam:
- Mais de 150 adolescentes e crianças de até 17 anos foram mortos desde outubro passado.
- Jovens representam quase um quarto dos quase 700 palestinos mortos na Cisjordânia durante esse período.
- Mais de 20 civis e soldados israelenses perderam a vida na Cisjordânia desde outubro.
Violência aumenta após ataque do Hamas
A violência aumentou depois que o Hamas atacou comunidades israelenses, matando mais de 1.200 pessoas e fazendo 250 reféns. Em resposta, Israel iniciou uma grande operação militar em Gaza, que se acredita ter resultado na morte de mais de 40.000 palestinos. Isso desencadeou mais violência na Cisjordânia, onde vivem cerca de 3 milhões de palestinos sob controle israelense. O exército israelense afirma que suas operações visam militantes que se escondem entre civis, tornando essas incursões difíceis e mortais.
Táticas militares de Israel são criticadas por grupos de direitos humanos
As táticas militares de Israel têm sido alvo de críticas por parte de organizações de direitos humanos como a Anistia Internacional, que as consideram severas demais. As operações supostamente envolvem tiroteios e prisões aleatórias. As condições dos detidos, incluindo a falta de alimentos, celas superlotadas e maus-tratos, especialmente para adolescentes, têm piorado. As autoridades israelenses afirmam que essas ações são necessárias para garantir a segurança e combater grupos militantes.
Essas ações levantam preocupações sobre seus efeitos a longo prazo. Críticos afirmam que, ao invés de reduzir a violência, elas podem aumentar ainda mais. O impacto emocional e mental nos sobreviventes pode levá-los a se tornarem futuros combatentes. Familiares e amigos dos falecidos podem sentir-se compelidos a juntar-se a grupos militantes, tornando a situação ainda mais tensa.
A situação na Cisjordânia ressalta o conflito contínuo na região. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu prometeu mudanças, mas é incerto como suas ações afetarão a paz. No momento, a violência continua a aumentar, causando mais mortes e intensificando as tensões.
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