Sem oposição principal, candidatos na Venezuela prometem respeitar resultados eleitorais

Tempo de leitura: 2 minutos
Por Bia Chacu
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Urna venezuelana com bandeiras e símbolos eleitorais

São Paulo

  • Revogação do convite à União Europeia para enviar observadores eleitorais
  • Aumento da perseguição contra líderes e apoiadores da oposição

No início deste ano, o conselho eleitoral marcou a eleição presidencial para 28 de julho. Essa decisão foi parte de um acordo em Barbados. Ambas as partes concordaram em melhorar as condições para uma eleição livre e justa. No entanto, Maduro e seus aliados não estão cumprindo completamente o acordo. Eles bloquearam a candidatura de María Corina Machado, mesmo ela tendo vencido a primária presidencial da coalizão Plataforma Unitária apoiada pelos EUA. Além disso, eles também impediram a candidatura da pessoa que ela escolheu como substituto.

Machado e a coalizão apoiam González, um ex-diplomata. O novo acordo não menciona perseguição política. O candidato Benjamin Rausseo recebeu o documento poucas horas antes de assiná-lo. Ele assinou, mas pediu garantias de direitos políticos. Rausseo afirmou que o vencedor deve assegurar que não haja perseguição política para todos os líderes e oficiais, sejam eles atuais ou antigos.

González enfatizou a importância do diálogo e do respeito mútuo. A oposição deseja a presença de observadores internacionais para garantir a justiça do processo. No entanto, o governo impediu a equipe da União Europeia de participar. A oposição teme perseguições políticas e ações injustas, que afetam seus líderes e apoiadores. Eles buscam um compromisso para proteger os direitos políticos.

O acordo em Barbados tinha como objetivo tornar as eleições mais justas. Prometia melhores condições para eleitores e candidatos. Ambas as partes concordaram em trabalhar para eleições justas. No entanto, o governo já quebrou partes do acordo. Eles se recusaram a aceitar observadores eleitorais e hostilizaram membros da oposição.

González e Rausseo desejam garantias para se proteger contra a perseguição política. Rausseo solicitou formalmente que o novo governo assegure os direitos políticos de todos, incluindo líderes, membros de partidos e funcionários. Eles querem garantir que todos sejam tratados de maneira justa.

A oposição deseja que o governo faça mudanças e cumpra suas promessas, incluindo a realização da eleição em 28 de julho. Eles insistem que o governo siga o acordo e garanta que as eleições sejam livres e justas, sem qualquer parcialidade ou perseguição.

Os candidatos prometem respeitar os resultados das eleições. Eles desejam um tratamento justo para todos os envolvidos. A oposição solicita a inclusão de proteções para os direitos políticos no acordo. Eles buscam garantias contra a perseguição política. Ambos os lados precisam trabalhar em prol de uma eleição livre e justa.

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