Ex-assessor de Trump acusado de vínculos com mídia russa sancionada.

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Por Bia Chacu
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Martelo ao lado da bandeira americana e do logotipo da mídia russa.

São PauloAutoridades federais estão intensificando ações contra pessoas ligadas a campanhas de desinformação russas antes das próximas eleições nos EUA. Na quarta-feira, foram anunciadas acusações contra um ex-assessor de Trump e dois funcionários da mídia russa RT. Eles são acusados de financiar secretamente conteúdo pró-Rússia nos Estados Unidos. Isso gerou preocupações sobre os esforços contínuos da Rússia para interferir nas eleições americanas por meio de desinformação online.

Principais denúncias envolvem:

  • Financiamento clandestino de uma empresa do Tennessee por funcionários da RT.
  • Relações do ex-assessor de Trump, Dmitri Simes, com esse esquema de financiamento.
  • Interações de Simes com figuras da campanha de Trump durante a eleição de 2016, destacadas no relatório Mueller.
  • Novas acusações contra a filha de Simes, Anastasia Simes, por transações financeiras com um nacional russo sancionado.

Dmitri Simes ganhou notoriedade durante a investigação de Robert Mueller sobre a interferência russa nas eleições de 2016. Simes, nascido na União Soviética, mudou-se para os EUA na década de 1970 e dirige o Center for the National Interest, um think tank associado a Richard Nixon. O relatório de Mueller revelou que Simes tinha várias ligações com a campanha de Trump, incluindo reuniões com Jared Kushner e outros membros.

Simes ajudou a organizar um importante discurso de política externa para Trump no Hotel Mayflower em Washington. O evento contou com a presença de figuras como o embaixador russo, Sergei Kislyak. Simes não foi formalmente acusado durante a investigação de Mueller. Ele sempre afirmou que não fez nada ilegal e que o think tank não violou nenhuma lei.

Anastasia Simes, de 55 anos, enfrenta novas acusações por suas transações financeiras com Alexander Udodov, um empresário russo sancionado e ex-parente do primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin. Essas transações sugerem uma possível ligação com atividades financeiras russas nos EUA. As acusações alegam que Udodov financiou Simes, levantando suspeitas de lavagem de dinheiro e apoio aos interesses do governo russo.

Esses indiciamentos são significativos pois salientam o problema de grupos estrangeiros que tentam interferir na política americana. Eles utilizam métodos avançados para espalhar informações falsas e fomentar divisões. Grupos russos frequentemente usam redes sociais para disseminar mentiras e desestabilizar a democracia.

Essas acusações envolvendo indivíduos ligados à campanha de Trump complicam ainda mais a situação. Elas levantam questões sobre o quanto países estrangeiros estão influenciando líderes e instituições políticas dos EUA. O momento dessas acusações indica que as autoridades federais estão agindo para impedir a interferência estrangeira enquanto a nação se prepara para outra eleição importante.

Eventos recentes destacam a constante ameaça da desinformação patrocinada por estados. É crucial manter-se vigilante e ter planos de resposta robustos para proteger a democracia no mundo digital. As ações do governo dos EUA contra pessoas como Dmitri Simes e aqueles que trabalham para a RT demonstram um claro esforço para abordar essas questões diretamente.

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