Soldados LGBT da Ucrânia pedem direitos legais para parceiros.

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Por João Silva
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Bandeira do arco-íris sobre botas militares e capacete

São PauloNa Ucrânia, a população está reivindicando novas leis para apoiar parceiros do mesmo sexo. Eles querem permitir que esses parceiros possam tomar decisões médicas para soldados feridos e organizar os funerais daqueles que morreram na guerra que começou há mais de dois anos. Defensores acreditam que melhores direitos para pessoas LGBT irão destacar a Ucrânia em relação à Rússia, onde os direitos LGBT são muito restritos. Funcionários da Embaixada dos EUA e de várias embaixadas europeias participaram de uma manifestação do orgulho LGBT em Kiev.

Os organizadores enfrentaram diversos desafios:

  • As autoridades municipais negaram a permissão para realizar a manifestação na estação de metrô.
  • A Igreja Ortodoxa Ucraniana criticou o evento.

A igreja declarou que o comício fazia parte de um esforço da esquerda. Afirmou que o evento tinha a intenção de prejudicar as famílias e enfraquecer a sociedade ucraniana durante a guerra. A declaração da igreja criticou o comício.

A polícia instalou barreiras no centro de Kiev para controlar as multidões. Eles direcionaram os manifestantes para uma estação de metrô ao final do evento. Nas proximidades, havia uma contramanifestação. Alguns dos contramanifestantes usavam máscaras e carregavam cartazes contra os homossexuais. Eles caminharam até um memorial para soldados no centro da cidade.

Um soldado ferido chamado Archy foi ao contraprotesto em Kiev, onde fazia fisioterapia. Archy expressou suas preocupações, dizendo que não era adequado discutir questões LGBT durante a guerra. Ele achava que o foco principal deveria ser fortalecer o país.

Dmytro Zhyhinas em Kyiv, Ucrânia, contribuiu com a reportagem.

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