Trump apela por paz, mas evita apoiar vitória da Ucrânia

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Por João Silva
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Conflito Rússia Ucrânia com símbolo de paz no centro

São PauloDurante um recente debate, o ex-presidente Donald Trump foi diversas vezes questionado pelo moderador David Muir da ABC News sobre sua posição em relação à guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Trump destacou a necessidade de encerrar o conflito, mas não deixou claro se desejava uma vitória ucraniana. Em vez disso, reiterou seu desejo de "salvar vidas" e acabar com a guerra rapidamente.

Muitas pessoas têm várias dúvidas sobre os planos de Trump para a política externa. Confira um resumo dos principais pontos:

  • Trump afirma que seu objetivo principal é parar a guerra e salvar vidas.
  • Ele falsamente alega que “milhões” estão morrendo no conflito.
  • Trump evita dizer diretamente se uma vitória ucraniana é do interesse dos EUA.
  • Ele diz que poderia fechar um acordo de paz em um dia se fosse eleito, sem explicar como.

As respostas imprecisas de Trump estão levando a questionamentos sobre o tipo de acordo de paz que ele deseja. Apoidores da Ucrânia temem que o plano de Trump possa forçar o país a ceder grande parte de suas terras e controle para a Rússia. Isso se alinha com as exigências do Presidente russo, Vladimir Putin, que quer que a Ucrânia entregue grandes porções de seu território e se mantenha fora da OTAN antes que as negociações possam começar.

Preocupação surge de que a postura de Trump possa incentivar Putin, semelhante aos receios antes da administração atual. O Presidente Joe Biden afirmou repetidamente que um forte apoio à Ucrânia é essencial para deter mais agressões russas na Europa. A administração Biden tem sido crucial na obtenção de apoio internacional e na imposição de sanções contra a Rússia desde o início do conflito. Relatórios de inteligência e esforços diplomáticos, como a visita da Vice-Presidente Kamala Harris à Conferência de Segurança de Munique para fortalecer o apoio da OTAN à Ucrânia, foram passos importantes e proativos antes da invasão russa.

Trump associou a viagem de Harris ao início da invasão, apesar de os fatos e relatórios de inteligência não confirmarem essa relação. Suas declarações durante o debate tornam sua política incerta, especialmente porque ele anteriormente elogou as ações de Putin na invasão de 2022 e criticou o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy.

Essa situação levanta mais perguntas sobre como poderá ser a política externa de Trump caso ele seja reeleito. Destaca as incertezas e possíveis mudanças na maneira como os EUA podem lidar com a guerra entre Rússia e Ucrânia e sua relação geral com a Rússia.

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