Pesquisa destaca preparação para desastres na Ásia: lições de resiliência

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Por João Silva
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Infraestrutura resistente a enchentes com suprimentos de emergência e abrigos.

São PauloUma recente pesquisa revela que o Sudeste Asiático, uma região frequentemente atingida por desastres naturais, está bem preparado para enfrentar esses eventos. A exposição constante a desastres levou a uma alta capacidade de gerenciamento de riscos, com sistemas robustos em vigor. A alta incidência de desastres parece incentivar a prontidão, já que 40% dos moradores da região passaram por algum desastre recentemente. Ainda assim, 67% se sentiram prontos para proteger suas famílias e 62% possuíam planos de emergência.

Principais Resultados da Pesquisa:

Diversas descobertas importantes foram reveladas pela pesquisa.

  • 87% dos entrevistados nas Filipinas relataram ter vivenciado um desastre nos últimos cinco anos.
  • 84% das famílias filipinas possuem um plano de emergência, liderando globalmente.
  • Vietnã (83%), Camboja (82%) e Tailândia (67%) também se destacam na preparação doméstica para desastres.
  • Em contraste, apenas 7% das famílias no Egito, Kosovo e Tunísia têm planos de emergência.

Esses dados indicam que o Sudeste Asiático, composto principalmente por países de renda média baixa, possui fortes habilidades regionais na preparação para desastres. Isso sugere que a riqueza não é fundamental para lidar com catástrofes. Em vez disso, fatores como a força da comunidade, a educação local sobre desastres e a gestão ativa de riscos são mais importantes.

Nas Filipinas, a população está sempre preparada para desastres como tufões e terremotos, pois esses eventos são frequentes. Mesmo enfrentando dificuldades econômicas, eles regularmente se exercitam e aprendem como agir em tais situações. Da mesma forma, o Vietnã tem investido significativamente em sistemas de alerta antecipado e programas comunitários para garantir que também estejam bem-preparados.

A América do Norte sofre menos com desastres, mas está bem preparada graças ao bom financiamento dos serviços de emergência. Em outras regiões, há uma grande variação na preparação. A Europa do Norte e Ocidental, assim como partes do Sul da Ásia, apresentam diferentes níveis de prontidão, ressaltando a necessidade de estratégias personalizadas para cada região.

A Poll de Riscos Globais usa uma metodologia robusta para captar opiniões ao redor do mundo, alcançando uma diversidade de pessoas e coletando um grande número de respostas em cada país. Essas informações detalhadas ajudam governos, ONGs e organizações internacionais a tomarem decisões mais acertadas.

Ed Morrow, da Lloyd’s Register Foundation, explica que as ideias do Sudeste Asiático podem beneficiar o mundo todo. Seus métodos têm o potencial de influenciar políticas globalmente, tornando as comunidades mais seguras. As informações indicam que deveríamos adotar essas estratégias do Sudeste Asiático para melhorar a preparação para desastres em todos os lugares.

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