Aquecimento global pode superar limites se ações não forem intensificadas

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Por Alex Morales
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Derretimento das calotas polares e Terra queimando sob sol intenso.

São PauloTemperaturas globais podem aumentar drasticamente se não agirmos rápida e decisivamente, conforme relatórios recentes. Estamos seguindo para um aumento de 3,1 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais, ultrapassando o limite seguro definido no Acordo de Paris de 2015. Esta situação alarmante exige uma ação urgente, especialmente dos 20 países mais ricos, responsáveis pela maioria das emissões mundiais.

Devemos agir imediatamente, reduzindo o uso de combustíveis fósseis, investindo em novas soluções de energia renovável, tornando as regras climáticas mais rigorosas e garantindo seu cumprimento, além de sermos mais transparentes e responsáveis na divulgação das informações sobre as mudanças climáticas.

Muitos países se comprometeram a reduzir as emissões no âmbito do Acordo de Paris, mas não estão avançando o suficiente. As maiores economias não estão adotando as medidas necessárias para cumprir suas promessas. Existe uma grande diferença entre o que os países prometeram e o que realmente estão fazendo. Apenas metade desses países está no caminho certo para alcançar seus objetivos.

Reduzir o aquecimento global para 1,5 graus Celsius exige uma diminuição significativa nas emissões de gases de efeito estufa. Especificamente, essas emissões devem ser reduzidas em 42% até o final desta década. Isso demanda a conversão de promessas em políticas concretas. A tecnologia e a política precisam cooperar de forma eficaz para atingir esse objetivo.

Principais países responsáveis pela poluição precisam rapidamente reduzir o uso de carbono. Devem adotar tecnologias inovadoras como a captura e armazenamento de carbono e melhorar a eficiência energética nos diversos setores industriais. Além disso, é crucial que fortaleçam suas infraestruturas e adotem práticas agrícolas sustentáveis para enfrentar os impactos das mudanças climáticas.

Atrasos resultam em medidas mais extremas e onerosas, o que aumenta a pressão sobre governos, empresas e cidadãos. O tempo é crucial; a cada ano sem ações concretas, torna-se mais difícil mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

Relatório da ONU destaca a necessidade urgente de agir frente às mudanças climáticas. Há maneiras de alcançar as metas climáticas, mas elas devem ser adotadas rapidamente e com compromisso. A questão atual não é apenas técnica; também é necessário que os países trabalhem em conjunto. Os líderes devem decidir agora se vão agir de forma decisiva ou correr o risco de enfrentar efeitos climáticos graves e possivelmente irreversíveis.

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