Ramaphosa será reeleito após acordo com DA e partidos menores

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Por Bia Chacu
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Bandeira da África do Sul com logotipos de partidos coligados e um aperto de mãos.

São PauloA África do Sul vive uma nova situação política após um grande acordo de coalizão. O Presidente Cyril Ramaphosa será reeleito. O ANC precisou formar uma coalizão, pois perdeu sua maioria nas últimas eleições nacionais. O DA agora fará parte do governo, o que representa uma mudança significativa.

O líder do DA, John Steenhuisen, afirmou que o DA agora ajudará a governar a África do Sul junto com outros partidos. Ele descreveu isso como uma medida importante. O ANC obteve a maioria dos votos, mas precisou de apoio para continuar no poder.

Três partidos farão parte da coalizão:

  • ANC
  • DA
  • Dois partidos menores

É a primeira vez que a África do Sul tem um governo de coalizão nacional desde que se tornou uma democracia. O acordo entre os partidos foi fechado no último momento possível. Ele une o ANC e o DA, dois grandes partidos políticos que há muito tempo são rivais.

O DA costumava criticar fortemente o ANC, mas agora eles irão trabalhar juntos em um governo nacional. Eles precisam lidar com grandes problemas como o desemprego e a desigualdade. Como parte do acordo, o DA terá cargos no Gabinete.

O DA é um partido centrista que apoia o setor empresarial. É o único grande partido na África do Sul com um líder branco, apesar da maioria da população do país ser negra. O ANC foi responsável por acabar com o apartheid na África do Sul, então essa situação surpreende muitas pessoas.

Ramaphosa é o único candidato à presidência e não há outros nomes sugeridos. Ele chegou para a sessão do Parlamento sorrindo e cumprimentando as pessoas. A sessão foi conduzida pelo presidente do Supremo Tribunal. Muitos parlamentares tomaram posse para um novo mandato.

O Parlamento precisava escolher um presidente, um vice-presidente e um presidente. Se houvesse mais de um candidato para qualquer um desses cargos, a votação era realizada de forma sigilosa. Para vencer, um candidato precisava obter mais da metade dos votos.

O ANC estava com prazo para formar uma coalizão. O Parlamento deve se reunir e votar para presidente dentro de 14 dias após os resultados eleitorais. A eleição do mês passado trouxe uma incerteza política inesperada na África do Sul. A maioria clara do ANC no Parlamento sempre havia garantido votos presidenciais tranquilos.

A votação do ANC caiu para 40%. O DA recebeu 21%, tornando-se importante nas discussões sobre coalizões. Esse tipo de governo lembra a abordagem de Mandela em 1994, quando ele incluiu opositores políticos para promover a reconciliação.

O Partido MK, liderado pelo ex-líder do ANC Jacob Zuma, não comparecerá à primeira reunião. Seus 58 membros estarão ausentes. Isso não afeta a votação, já que pelo menos 134 dos 400 membros precisam estar presentes para que ela seja válida.

Esta coalizão representa uma mudança significativa na política sul-africana. Será interessante observar como o novo governo enfrenta os grandes problemas do país.

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