Televangelista Quiboloy enfrenta Senado após novas alegações de abuso sexual

Tempo de leitura: 2 minutos
Por Ana Silva
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Prédio do Senado das Filipinas contra o fundo de céu tempestuoso.

São PauloControvérsia no Senado das Filipinas: Novas denúncias de abuso contra Apollo Quiboloy

Nas Filipinas, cresce a controvérsia em torno do televangelista Apollo Quiboloy devido a novas alegações de abuso sexual e má conduta reveladas durante uma audiência no Senado. Quiboloy, anteriormente um líder religioso influente, é acusado por várias mulheres de abusar de sua autoridade para explorá-las. Relatos indicam que muitas mulheres, incluindo membros da igreja ucranianas e filipinas, foram forçadas a participar de atos sexuais sob a alegação de serem um dever espiritual.

Elementos-chave do escândalo emergente incluem:

  • Acusações de abuso sexual generalizado dentro do grupo religioso dele, o Reino de Jesus Cristo.
  • Denúncias de manipulação psicológica e ameaças de danação eterna caso as vítimas rejeitassem suas investidas.
  • Vínculos de Quiboloy com figuras políticas, destacando seu apoio ao ex-presidente Rodrigo Duterte.
  • Acusações criminais internacionais, incluindo tráfico sexual e fraude, apresentadas tanto nas Filipinas quanto nos Estados Unidos.

Investigações revelaram um padrão de abuso, onde seguidores foram instruídos de que obedecer a Quiboloy era um dever religioso. Sobreviventes compartilharam que ensinamentos religiosos foram alterados para permitir a exploração. A situação piorou, com a polícia filipina identificando muitas supostas vítimas.

O caso tem repercussões significativas além das acusações atuais. O apoio de Quiboloy a líderes políticos influentes, como o ex-presidente Duterte, levanta preocupações sobre a mistura de religião e política nas Filipinas. Suas declarações públicas e apoio muitas vezes coincidem com políticas governamentais controversas, provocando debates sobre responsabilidade ética e poder político.

Quiboloy enfrenta acusações criminais nos Estados Unidos e é considerado um fugitivo internacional. Embora exista um mandado de prisão federal contra ele, os Estados Unidos ainda não solicitaram oficialmente sua extradição, o que está gerando problemas diplomáticos e dificultando os processos legais.

A polícia afirma que Quiboloy possui menos seguidores do que ele alega, o que contradiz sua imagem de líder religioso. Ele também alega que há uma conspiração contra ele envolvendo autoridades dos EUA e o Presidente Ferdinand Marcos Jr., o que adiciona mais problemas aos seus dilemas legais.

O Senado das Filipinas está adotando medidas para lidar com sérias denúncias, demonstrando o compromisso do país em enfrentar esses problemas. Este caso destaca questões importantes de abuso de poder por grupos religiosos e enfatiza a necessidade de responsabilidade tanto nacional quanto internacionalmente.

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