Presidente da Geórgia pede mais apoio da UE a manifestantes

São PauloA presidente da Geórgia, Salome Zourabichvili, cuja gestão está chegando ao fim, solicitou que a União Europeia aumente seu apoio aos manifestantes que se opõem à crescente influência do governo atual. Ela ressalta que as medidas da UE não têm sido suficientes para lidar com os problemas políticos na Geórgia. Zourabichvili destaca a importância da situação e menciona que a UE não é apenas uma aliada política, mas também um fator econômico significativo no país.

Recentemente, os ministros das Relações Exteriores da União Europeia decidiram restringir a emissão de vistos para diplomatas e funcionários do governo da Geórgia. Eles também discutiram a possibilidade de criar uma lista de sanções específicas contra alguns representantes georgianos, mas não chegaram a um consenso sobre a aplicação dessas sanções. Zourabichvili acredita que, como a UE é o maior parceiro econômico da Geórgia, deveria usar sua influência de maneira mais assertiva.

A União Europeia representa a principal fonte de apoio financeiro para a Geórgia. Além disso, é o maior destino para suas exportações e abriga a maior comunidade de emigrantes georgianos no exterior.

Ações do Governo Levantam Preocupações Políticas e Sociais

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As ações do atual governo estão gerando preocupações não só no campo político, mas também socialmente. Zourabichvili destaca que novas leis estão sendo criadas rapidamente enquanto a população está focada nos protestos de rua. Essa situação mostra que é necessário um olhar internacional, pois o partido governante está ampliando seu controle, o que pode restringir as liberdades das pessoas e enfraquecer as instituições democráticas.

A situação política da Geórgia está se tornando mais complexa com a recente eleição de Mikheil Kavelashvili como presidente. A oposição alega que sua ascensão ao poder foi favorecida por interferência russa, o que agrava as questões geopolíticas. A UE agora precisa equilibrar suas relações diplomáticas enquanto lida com preocupações sobre influências estrangeiras na região.

Zourabichvili está preocupada com a possibilidade de os processos democráticos na Geórgia estarem em risco. Ela solicita o apoio da UE, não apenas com medidas imediatas, mas para garantir o futuro da democracia georgiana. Ela acredita que a UE pode ser fundamental para trazer a Geórgia de volta ao caminho da democracia e abertura. Seus comentários diretos ressaltam a gravidade da situação política no país.