Esferoides neurais avançam com tecnologia inovadora e-Flower da EPFL

São PauloEPFL desenvolveu uma nova ferramenta chamada e-Flower para aprimorar o estudo de esferoides neurais. Estes são agrupamentos tridimensionais de neurônios utilizados por pesquisadores para compreender redes neurais e doenças cerebrais. O e-Flower é uma matriz de microeletrodos 3D que permite aos cientistas registrar a atividade elétrica em uma área maior destas aglomerações neuronais, facilitando o avanço das pesquisas em organoides cerebrais.

Esferoides neurais oferecem um modelo prático para pesquisadores de neurociência e apresentam diversas vantagens.

• Produção e manipulação fácil no laboratório
• Reproduzem funções essenciais do tecido cerebral
• Funcionam como ponte para estudos mais complexos com organoides

Tecnologia e-Flower revoluciona a coleta de dados neurais em 3D. Métodos tradicionais enfrentavam dificuldades para obter dados completos de modelos neurais tridimensionais sem causar danos. Com essa nova ferramenta, que utiliza hidrogéis macios e eletrodos de platina para envolver suavemente as estruturas neurais, é possível coletar dados precisos e em tempo real sem prejudicá-las.

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Organoides cerebrais são estruturas complexas que se assemelham ao tecido cerebral real, e a tecnologia e-Flower busca estudá-los. Esses organoides contêm diversos tipos de células e oferecem um modelo aprimorado para entender o funcionamento do cérebro humano e suas desordens. Eles são fundamentais no estudo do desenvolvimento cerebral e de doenças neurológicas. A capacidade de registrar a atividade elétrica de todas as regiões de um organoide nos proporciona uma nova forma de compreender as funções cerebrais, o que pode contribuir para o avanço das futuras tecnologias cerebrais.

Cientistas estão avançando ao passar do estudo de estruturas simples de células cerebrais para o uso de modelos semelhantes a órgãos. Esse progresso pode nos ajudar a compreender melhor o desenvolvimento do cérebro e a piora de doenças como o Alzheimer e o Parkinson. Com esses conhecimentos, os tratamentos para lesões cerebrais e condições relacionadas poderão melhorar.

EPFL está desenvolvendo uma nova tecnologia para imitar melhor o cérebro humano. Isso pode aprimorar a maneira como a pesquisa é conduzida, tornando os modelos de estudo mais precisos e úteis. A colaboração entre a EPFL e o Laboratório de Engenharia de Tecidos destaca o valor da interação entre diferentes áreas, o que pode levar a novas descobertas no entendimento e tratamento de complexos distúrbios cerebrais.