Força queniana no Haiti promete combate implacável contra gangues

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Por Ana Silva
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Bandeira queniana sobre o mapa haitiano com símbolos de gangues riscado.

São PauloPolícia Queniana Atua em Missão no Haiti

Esperança em Meio à Ajuda Internacional para o Haiti

O Primeiro-Ministro Garry Conille discutiu sobre a história complexa da ajuda estrangeira no Haiti, que inclui casos de abusos aos direitos humanos e falta de respeito pela independência do país. Apesar disso, alguns haitianos se sentem otimistas com a nova missão. O Quênia enviará 1.000 policiais para ajudar o Haiti. Até agora, 200 já chegaram e outros virão em breve. A força policial internacional contará, eventualmente, com 2.500 membros de países como Bahamas, Bangladesh, Barbados, Benin, Chade e Jamaica.

Os países envolvidos são: Quênia, Bahamas, Bangladesh, Barbados, Benim, Chade e Jamaica.

Garry Conille foi nomeado o novo Primeiro-Ministro do Haiti em maio por um conselho temporário. Autoridades dos EUA recomendaram que ele focasse na criação de um conselho eleitoral. O objetivo é preparar o Haiti para eleições democráticas em fevereiro de 2026. Conille informou ao Conselho de Segurança da ONU que o próximo grupo de policiais chegaria em breve.

Chefe da polícia haitiana se dirige à nação sobre controle de gangues

O chefe da polícia haitiana, Normil Rameau, falou à população. Ele afirmou que a missão deles é retomar áreas que estão sob o controle de gangues. Além disso, disse que não irão compartilhar detalhes das operações futuras para evitar alertar os grupos criminosos sobre seus planos.

Após o assassinato do Presidente Jovenel Moïse em 7 de julho de 2021, os grupos criminosos no Haiti ganharam mais força e agora dominam até 80% da capital. Essa situação fez com que mais de meio milhão de pessoas deixassem suas casas devido ao aumento da violência, incluindo assassinatos, estupros e sequestros. Em resposta, grupos de civis se organizaram para combater essa violência.

Haiti solicitou ajuda internacional para combater as gangues em 2022. O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, procurava um país para liderar os esforços. Quênia foi o primeiro a se oferecer.

A nova missão visa tornar o país seguro o suficiente para realizar eleições livres e justas. Líderes do governo haitiano, incluindo Rameau, estão comprometidos com esse objetivo. Eles desejam trazer estabilidade para a nação e garantir que o processo eleitoral seja seguro e democrático.

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