Ataques aéreos de Israel matam 18 na região central de Gaza

Pelo menos 18 pessoas morreram em ataques aéreos israelenses na região central de Gaza. O conflito contínuo tem gerado crescente pressão internacional e uma crise humanitária em expansão.

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Por Ana Silva

- 8 de junho de 2024 em 13:58 em

Mundo, Gaza, Israel

Prédios destruídos e fumaça se erguendo no centro de Gaza

São PauloOs recentes bombardeios resultaram em mortes e feridos.

Dezoito pessoas foram mortas em ataques aéreos na sexta-feira, na região central de Gaza. Hospitais informaram que entre os mortos estavam quatro crianças, uma mulher e o prefeito de Nuseirat.

O exército israelense afirmou que continuou operando no centro de Gaza. Eles relataram a morte de vários combatentes e a destruição de túneis e edificações.

Ataques a Campos de Refugiados

Os ataques aéreos atingiram diversos locais, como:

Campos de refugiados de Nuseirat e Maghazi
Deir al-Balah
Zawaiyda

Forças israelenses alegaram que o ataque à escola da ONU em Nuseirat no dia anterior ocorreu porque o Hamas supostamente utilizava o prédio.

Reações Internacionais

A Espanha planeja tomar medidas legais contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça, acusando-o de cometer genocídio em Gaza. Israel nega essas alegações.

Crise humanitária em Gaza: fome cresce enquanto ajuda falha em chegar

Diversos países estão pedindo a Israel que reduza o número de mortes de civis em Gaza.

Crise Humanitária

Nos últimos oito meses, ações israelenses resultaram na morte de mais de 36.000 palestinos. O Ministério da Saúde de Gaza forneceu esses números, sem distinguir entre civis e combatentes.

Os combates interromperam a entrega de alimentos e medicamentos, fazendo com que muitas pessoas passem fome. A ONU alerta que mais de um milhão de pessoas em Gaza podem estar famintas até meados de julho.

Histórico do Conflito

A guerra teve início após um ataque do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro, resultando na morte de cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, e na captura de 250 reféns. Aproximadamente 80 reféns ainda estão vivos em Gaza, e acredita-se que os restos mortais de outros 43 também estejam lá.