Dentro da Coreia do Norte: visita à fábrica secreta de urânio

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Por João Silva
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Instalação de enriquecimento de urânio norte-coreana com medidas de segurança

São PauloCoreia do Norte revela instalação secreta de urânio: Kim Jong-un promete aumentar produção

Recentemente, a Coreia do Norte permitiu uma rara visita à sua secreta instalação de produção de urânio. A mídia estatal KCNA informou que Kim Jong-un visitou a instalação e discutiu planos para aumentar sua capacidade. Fotos mostraram Kim na sala de controle e em um canteiro de obras, que visa ampliar a produção de armamentos nucleares do país. Esses eventos aumentam a tensão já existente na região.

Principais notícias recentes:

  • Kim Jong-un enfatizou a necessidade de mais centrífugas para aumentar exponencialmente o arsenal nuclear para autodefesa.
  • Kim ressaltou a importância de introduzir um novo tipo de centrífuga que promete maior eficiência.
  • A Coreia do Sul condenou essas ações como uma ameaça grave à paz internacional.

Fotos mostram cerca de 1.000 centrífugas no local, indicando que a Coreia do Norte pode ser capaz de produzir mais urânio altamente enriquecido. Especialistas afirmam que essas centrífugas podem gerar material suficiente para uma bomba por ano. Isso coincide com estimativas anteriores de que a Coreia do Norte acumulou 250 a 500 quilos de urânio altamente enriquecido, o suficiente para várias armas nucleares.

Se a Coreia do Norte começar a usar centrífugas avançadas, possivelmente feitas de fibra de carbono, poderá aumentar significativamente sua velocidade de produção. Essa nova tecnologia pode permitir ao país produzir de cinco a dez vezes mais do que antes, ajudando a construir um arsenal mais rápido. Esse desenvolvimento pode mudar a forma como os Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão moldam suas estratégias.

Especialistas acreditam que a Coreia do Norte pode ter instalações secretas para enriquecer urânio, dificultando conhecer a verdadeira capacidade nuclear do país. Estima-se que a Coreia do Norte possa ter até 60 armas nucleares. A cada ano, dependendo da tecnologia e outros fatores, poderiam ser produzidas entre seis e dezoito novas bombas nucleares.

A comunidade internacional enfrenta um grave problema. É urgente retomar as negociações diplomáticas com a Coreia do Norte. Ao mesmo tempo, é vital reforçar as sanções e manter a prontidão militar. Descobertas recentes evidenciam os objetivos nucleares da Coreia do Norte, levando líderes globais a repensar suas estratégias. A situação agora é mais crítica, exigindo tanto medidas de defesa robustas quanto esforços diplomáticos renovados para reduzir ameaças e garantir a estabilidade na região.

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