Na Kursk russa, Ucrânia assume novo papel: ocupante
Tropas ucranianas entraram na região russa de Kursk, alterando a vida de Maria Andreeva segundo o WSJ. Um vídeo amplamente compartilhado mostrou soldados ucranianos oferecendo suprimentos básicos a Andreeva, uma moradora local de 76 anos, apesar de relatos falsos sobre sua execução. Este evento destaca a estratégia da Ucrânia de assumir controle.
A Ucrânia avançou para Kursk e assumiu o controle de mais de 100 cidades e vilarejos. Críticos e observadores estão analisando como a Ucrânia administra essas áreas. Existem características específicas que definem a presença ucraniana nesse local.
- Kyiv nomeou um comandante militar para supervisionar a governança.
- As forças ucranianas têm como objetivo seguir as leis humanitárias.
- Civis em áreas ocupadas recebem alimentos e água de voluntários.
O Presidente Zelensky está exigindo altos padrões éticos dos soldados ucranianos para evitar ações semelhantes às atribuições feitas às forças russas na Ucrânia. A desinformação vinda da Rússia dificulta essa tarefa, pois muitos relatos falsos sobre crimes de guerra ucranianos continuam a se espalhar pelas mídias sociais e plataformas de notícias russas.
O acesso às áreas controladas pela Ucrânia em Kursk é limitado. Apenas visitas aprovadas pela Ucrânia permitem que jornalistas relatem a situação. Histórias como a de Maria Andreeva destacam as dificuldades enfrentadas pelos moradores que ainda permanecem. Com a comunicação prejudicada, informações falsas se espalham, tornando a evacuação mais difícil.
As pessoas têm solicitado rotas seguras para a ajuda humanitária, mas a cooperação entre Ucrânia e Rússia não está fluindo bem. A Ucrânia propôs à Rússia um caminho para aqueles que desejam sair, mas a resposta da Rússia ainda não foi clara. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha deseja entrar na região, mas precisa da aprovação tanto da Ucrânia quanto da Rússia.
Soldados ucranianos estão tentando tranquilizar as preocupações em relação aos serviços básicos. Vídeos os mostram conversando com moradores, mesmo que a eletricidade e a água ainda sejam instáveis. Ainda assim, as pessoas continuam reclamando dos problemas enfrentados por quem não pode sair. A situação humanitária continua sendo uma questão preocupante, e diferentes narrativas dificultam a compreensão da realidade pela comunidade internacional.
O conflito impactou profundamente pessoas como Maria Andreeva. Maria nasceu em Sverdlikovo após a Segunda Guerra Mundial e frequentemente visitava a Ucrânia por ser próxima. Suas filhas, que agora vivem na Noruega, foram erroneamente informadas de que ela havia falecido. Isso causou grande aflição até elas encontrarem um vídeo mostrando que ela estava viva.
Andreeva hesitou em deixar sua fazenda por causa dos perigos, mas acabou recebendo ajuda dos militares para atravessar para a Ucrânia. Ela estava preocupada com seus animais e plantações, evidenciando os problemas reais que os civis enfrentam durante conflitos geopolíticos. Sua experiência é semelhante à de muitas pessoas que vivem em áreas de fronteira e estão acostumadas a fronteiras nacionais menos rígidas devido à história soviética.
Refugiados como Andreeva enfrentam dificuldades em se adaptar a um novo país enquanto se preocupam com suas ligações ao país de origem. Ela é cautelosa ao falar abertamente, pois teme as consequências caso volte à Rússia. Essas histórias pessoais revelam o desafio de lidar com a identidade, o senso de pertencimento e a segurança em meio a conflitos contínuos.
O papel da Ucrânia em Kursk está se transformando, ressaltando os aspectos complexos da guerra moderna, da ocupação e da vida em áreas disputadas.
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