Candidatos à Câmara equilibram-se entre Biden e Trump

São PauloCandidatos ameaçados à Câmara enfrentam dificuldades devido às suas ligações com Joe Biden ou Donald Trump. A deputada democrata Mary Peltola, do Alasca, está bastante irritada, discordando das políticas de Biden sobre gás natural liquefeito e fronteiras. Peltola conquistou o único assento do Alasca na Câmara em 2022, algo que não acontecia há quase 50 anos. No entanto, Trump venceu por 10 pontos percentuais sobre Biden no Alasca em 2020 e provavelmente terá um bom desempenho novamente.

Peltola está agora empenhada em reduzir a quantidade de peixes capturados com arrasto de fundo. Ela acredita que os problemas relacionados ao salmão, linguado, caranguejo e arenque são importantes para a população do Alasca. “Isso é importante para nós”, afirmou. O plano de Peltola é simples: abordar as preocupações ambientais locais para diminuir o apoio a Trump.

Descontentamento de Democratas com Biden em Questões de Imigração e Ajuda a Israel

Muitos democratas estão em desacordo com Biden em temas como imigração ilegal e ajuda a Israel. Vários deles têm publicamente se oposto às suas políticas. Por exemplo, quando Biden anunciou novas regras para limitar pedidos de asilo na fronteira, apenas oito legisladores, principalmente de estados fronteiriços, participaram do evento.

Os democratas enfrentam uma disputa difícil no Senado e precisam manter a maioria na Câmara para equilibrar uma possível presidência de Trump. Para isso, eles querem atrair eleitores independentes e republicanos. Isso significa que muitos candidatos democratas podem precisar ter um desempenho melhor do que Biden.

Especialistas políticos acreditam que alguns eleitores possam optar por candidatos de partidos diferentes. Por exemplo, eleitores podem apoiar Trump mas escolher um democrata para outro cargo para equilibrar seu poder. O ex-deputado Steve Israel, que liderou o Comitê de Campanha do Congresso Democrata, comentou sobre essa tendência.

Líderes Republicanos Reforçam Aliança com Trump

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Os líderes republicanos estão alinhados com Trump. O presidente da Câmara, Mike Johnson, e o deputado Richard Hudson, que lidera o Comitê Nacional de Campanha Republicana, visitaram recentemente Trump em Mar-a-Lago. Eles demonstraram seu compromisso em trabalhar estreitamente com ele.

Trump visitou o Capitólio e se ofereceu para realizar comícios telefônicos em apoio aos legisladores republicanos. Essa proposta agradou aos republicanos em distritos vencidos por Biden. Garcia, um republicano da Califórnia, classificou como "uma oferta gentil". Garcia quer atrair militares, veteranos e eleitores que são socialmente liberais, mas conservadores economicamente.

Alguns Republicanos, como o deputado Mike Lawler de Nova York, estavam incertos. Lawler acredita que comparar o histórico de Trump com o desempenho de Biden pode ser vantajoso em seu distrito.

Estratégias dos Democratas:

• Conquistar independentes e republicanos
• Abordar preocupações locais em relação a políticas nacionais
• Superar Biden em distritos chave

Biden e Trump estão influenciando campanhas por todo o país. Ambos os partidos conhecem os prós e contras de seus líderes. Os democratas estão se distanciando de Biden em temas polêmicos para atrair mais eleitores. Já os republicanos mantêm seu apoio a Trump, mesmo em regiões difíceis, para aumentar suas chances.

Candidatos em disputas apertadas precisam lidar com esses desafios com cautela. Eles devem equilibrar questões nacionais e locais e se conectar com diferentes grupos de eleitores. A pressão é grande, pois ambos os partidos querem fortalecer suas posições no Congresso.