De Invest 97L à tempestade tropical Debby: a jornada de um furacão

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Por Ana Silva
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Oceano tempestuoso com nuvens escuras se formando sobre a água.

São PauloInvest 97L começou como uma área de baixa pressão com tempestades e ventos no Caribe. Ele passou sobre Cuba, entrou no Golfo do México e seguiu em direção à Flórida. Os meteorologistas acompanharam as mudanças de intensidade usando diferentes nomes. Primeiro foi chamado de Invest 97L, depois de Potencial Ciclone Tropical Quatro. Na sexta-feira à noite, tornou-se Depressão Tropical Quatro. No sábado, foi atualizado para Tempestade Tropical Debby. Pode até se transformar no furacão Debby entre domingo e segunda-feira.

Aqui estão as fases de desenvolvimento explicadas de forma clara e simples:

  • Invest 97L: Designação inicial para monitoramento
  • Potencial Ciclone Tropical Quatro: Situação mais séria
  • Depressão Tropical Quatro: Organizando-se, mas ainda fraca
  • Tempestade Tropical Debby: Ventos mais fortes
  • Possível Furacão Debby: Se os ventos atingirem 119 km/h

Meteorologistas usam o termo “Invest” para indicar que uma perturbação climática está ganhando relevância. Isso não significa que ela já seja perigosa, mas que merece atenção. A letra "L" aponta sua localização no Atlântico. Os números vão de 90 a 99 para facilitar o acompanhamento.

Centro Nacional de Furacões Monitora Sistema Potencial

O Centro Nacional de Furacões inicialmente identificou o sistema como Potencial Ciclone Tropical Quatro. Na sexta-feira à noite, ele evoluiu para uma depressão tropical com ventos abaixo de 62 km/h. No sábado, os ventos aumentaram além de 62 km/h, transformando-o na Tempestade Tropical Debby. Se os ventos alcançarem 119 km/h, será classificado como um furacão.

No Atlântico, os furacões são classificados de 1 a 5 com base na velocidade do vento. No entanto, apenas essa medida não revela a quantidade de chuva ou a maré de tempestade que um furacão pode provocar. Por exemplo, a Tempestade Tropical Allison, em 2001, causou inundações graves mesmo sem atingir a categoria de furacão.

Desde a Segunda Guerra Mundial, as tempestades recebem nomes para facilitar a comunicação sobre elas. Inicialmente, apenas nomes femininos eram utilizados, mas em 1979 passaram a incluir nomes masculinos. Todo ano, a Organização Meteorológica Mundial seleciona um novo conjunto de nomes para cada região de ciclones tropicais. Os nomes para a região do Atlântico são reutilizados a cada seis anos.

Os nomes das tempestades variam ao redor do mundo. No Pacífico ocidental e perto do Japão, são chamadas de tufões. Próximo à Índia, recebem o nome de tempestades ciclônicas. Na Austrália e no sudoeste do oceano Pacífico, são conhecidas como ciclones tropicais. As escalas de intensidade são semelhantes, especialmente em termos de velocidade do vento. Um furacão no Golfo do México tem o mesmo requisito de velocidade do vento que um tufão na Ásia ou uma tempestade ciclônica muito severa perto da Índia.

Monitorar essas tempestades é crucial para preparar as comunidades. Ao entender as categorias das tempestades, as pessoas conseguem compreender melhor os perigos.

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