Genes de família colombiana ajudam a atrasar Alzheimer

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Por Alex Morales
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Fios de DNA com um fundo desvanecendo de cérebro com Alzheimer

São PauloUma equipe de pesquisadores liderada por Yakeel Quiroz encontrou uma pista genética crucial que pode atrasar a doença de Alzheimer. Eles estudaram mais de 1.000 membros de uma família colombiana com histórico de Alzheimer precoce. Descobriram uma variante genética chamada variante Christchurch, que parece retardar o início dos problemas cognitivos.

A equipe de Quiroz descobriu que 27 membros da família possuíam uma cópia da variante Christchurch. As pessoas com essa variante começaram a apresentar problemas cognitivos aos 52 anos, cerca de cinco anos mais tarde do que seus parentes sem a variante.

Pesquisadores do Mass General Brigham e da Universidade de Antioquia, na Colômbia, publicaram seus resultados no New England Journal of Medicine. A seguir, um breve resumo de suas descobertas.

  • Mais de 1.000 membros de famílias extensas foram testados
  • 27 foram identificados com uma cópia única da variante Christchurch
  • Início dos problemas cognitivos atrasado em cinco anos
  • Estudo publicado no New England Journal of Medicine
  • Colaboração entre Mass General Brigham e a Universidade de Antioquia

O Dr. Eliezer Masliah, do Instituto Nacional do Envelhecimento, considerou os resultados promissores. Ele mencionou que a alteração de uma das cópias pode ajudar a retardar o avanço do Alzheimer. O estudo demonstra como uma única cópia pode ter um efeito significativo.

O Alzheimer geralmente começa nesta família colombiana por volta dos 47 anos de idade. No entanto, em alguns casos, os sintomas aparecem cinco anos mais tarde do que o habitual. Os pesquisadores acreditam que isso pode ajudar a desenvolver novos tratamentos. Medicamentos ou terapias poderiam imitar o efeito da variante de Christchurch.

Esta descoberta é importante porque foca em fatores genéticos. Diferente das pesquisas atuais sobre Alzheimer, que se concentram principalmente na gestão dos sintomas, essa nova abordagem visa atrasar o surgimento da doença.

A equipe utilizou testes genéticos avançados para verificar se possuir uma cópia da variante Christchurch faria alguma diferença. Os resultados foram promissores para a pesquisa do Alzheimer, indicando que direcionar genes específicos pode ajudar a proteger contra a doença.

Os resultados trazem esperança para futuros tratamentos contra o Alzheimer. Ao estudar a variante de Christchurch, os pesquisadores podem descobrir novas maneiras de desacelerar a doença. Eles acreditam que entender mais sobre as proteções genéticas pode levar a novos tratamentos.

Para pessoas com histórico familiar de Alzheimer, essa descoberta pode ser muito significativa. Saber que uma variante genética pode retardar os sintomas abre novas oportunidades de pesquisa. Famílias e pacientes em busca de respostas podem encontrar esperança nessa nova informação.

Colaborar com outras instituições de pesquisa demonstra a importância do trabalho em equipe. A união de conhecimentos de diversas áreas pode resultar em descobertas significativas. Este estudo é um bom exemplo de como trabalhar com pesquisadores de outros países pode ajudar a resolver problemas de saúde globalmente.

Cientistas fizeram uma descoberta importante que pode ajudar a retardar o Alzheimer. Eles descobriram que a variante Christchurch de um gene pode proteger contra a doença. Essa descoberta é promissora, e os pesquisadores continuarão investigando como isso pode levar a novos tratamentos.

A descoberta da variante Christchurch em uma família colombiana trouxe novas percepções para os cientistas. Revela que alterações em genes podem retardar o início do Alzheimer. Isso pode abrir caminho para novas estratégias de combate a essa doença grave.

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