Morte de padre defensor da paz gera comoção no sul do México

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Por João Silva
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Vigília à luz de velas na igreja com flores memorial.

São PauloPadre Marcelo Pérez, um ativista pela paz e sacerdote católico, faleceu no sul do México, provocando um luto generalizado e críticas à estratégia governamental frente às ameaças à segurança. Este fato ressalta a situação perigosa em Chiapas, onde disputas violentas de território acontecem entre os cartéis de drogas de Sinaloa e Jalisco. A luta por controle de rotas de contrabando vitais representa uma ameaça grave para os moradores locais e ativistas como Pérez, que lutam por paz e justiça.

Fatores essenciais relacionados a essa questão incluem:

  • A ameaça constante das gangues de drogas em Chiapas.
  • Falta de proteção governamental para os ativistas.
  • Violência crescente obriga moradores a fugir.

Pérez, de 50 anos, frequentemente enfrentava ameaças de grupos do crime organizado. Apesar de muitos avisos, ele se manteve comprometido com seu trabalho. Críticos afirmam que o governo mexicano não ofereceu proteção adequada, um problema comum no país, onde ativistas de direitos humanos estão frequentemente em risco. O centro de direitos humanos Fray Bartolome de las Casas destacou a inação do governo e observou que os pedidos de proteção para Pérez foram ignorados.

Violência em Chiapas reflete onda de criminalidade no México

A situação de violência em Chiapas integra um padrão maior de criminalidade no México. O conflito feroz entre dois cartéis tem gerado violência extrema, prejudicando civis inocentes. Muitas pessoas foram obrigadas a buscar refúgio na Guatemala, abandonando suas casas e empregos. O ex-bispo Cardeal Felipe Arizmendi pediu por um plano mais eficaz para desarmar esses grupos e criticou a estratégia atual de agir apenas após queixas formais, enquanto vidas estão em risco.

Presidente Claudia Sheinbaum assumiu o cargo em 1º de outubro e mantém a mesma política do presidente anterior, evitando confronto direto com os cartéis de drogas. Essa abordagem é criticada, pois a violência dos cartéis continua em todo o México. O assassinato de Pérez demonstra que esse plano não está funcionando. O Cardeal Arizmendi e muitos outros acreditam que a estratégia do governo mexicano não é eficaz, e a situação é muito grave.

Evento expõe violência cartelária e falha governamental: A população lamenta a morte do Rev. Pérez e clama por medidas rápidas e efetivas do governo para garantir a segurança de cidadãos e ativistas contra o crime organizado.

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