Bielorrússia se arma com mísseis russos e expande arsenal nuclear

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Por Alex Morales
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Mísseis em lançadores com as bandeiras da Bielorrússia e da Rússia.

São PauloBielo-Rússia possui grande quantidade de armas nucleares táticas russas

A Bielo-Rússia afirmou ter um número significativo de armas nucleares táticas da Rússia. O presidente Alexander Lukashenko mencionou recentemente essas armas devido ao aumento das tensões políticas. Localizada ao lado da Ucrânia, a Bielo-Rússia é um ponto estratégico para a Rússia. O Ocidente está preocupado com possíveis mudanças no equilíbrio de poder e com conflitos militares no leste europeu.

Mais cedo este ano, as forças russas e bielorrussas colaboraram estreitamente ao realizar exercícios conjuntos de manobras nucleares. Nessas operações, utilizaram mísseis balísticos Iskander de curto alcance, que têm capacidade nuclear, além de aviões de guerra que podem carregar bombas nucleares. Essa colaboração destaca a parceria militar mais forte entre Rússia e Bielorrússia e ressalta a posição estratégica da Bielorrússia na região.

Colocação de Armas Nucleares Táticas Russas na Bielorrússia

A colocação de armas nucleares táticas russas na Bielorrússia amplifica sua capacidade militar. Essa disposição permite ataques mais rápidos contra a Ucrânia e países da OTAN na Europa Oriental e Central. O uso dessas armas pode afetar seriamente a segurança regional. As tensões aumentam com os planos de implantar o míssil balístico de alcance intermediário Oreshnik na Bielorrússia até 2025. O presidente Vladimir Putin afirma que esses mísseis são altamente precisos, poderosos e difíceis de defender.

Belarus possui instalações militares remanescentes da era soviética capazes de abrigar mísseis nucleares. Essa infraestrutura permite que o país receba mísseis modernos russos, como o Oreshnik. Ademais, fábricas bielorrussas produzem os veículos que lançam esses mísseis balísticos.

Rússia Modifica Política Nuclear: Armas Nucleares Podem Ser Usadas em Mais Situações

A Rússia alterou sua política nuclear, tornando mais fácil o uso de armas nucleares. Essa mudança ocorre após o presidente Joe Biden permitir que a Ucrânia utilize mísseis americanos de longo alcance contra alvos russos. A nova política estabelece que a Rússia pode usar armas nucleares se forem empregadas armas nucleares ou de destruição em massa contra eles ou seus aliados, ou caso haja um ataque que ameace o controle ou a integridade territorial da Rússia e da Bielorrússia.

Situação tensa evidencia risco de conflito nuclear na região, com ambas as partes adaptando suas estratégias militares e armamentos para lidar com possíveis ameaças.

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