Fusão entre Alaska Air e Hawaiian Airlines avança com aprovação crucial

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Por Chi Silva
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Dois aviões com logotipos combinados da Alaska e da Hawaiian.

São PauloAlaska Air está prestes a finalizar a compra da Hawaiian Airlines. Após uma longa análise, o Departamento de Justiça dos EUA decidiu não bloquear o acordo de US$ 1 bilhão. O objetivo da fusão é ajudar a nova empresa a competir melhor com as quatro maiores companhias aéreas dos EUA: American, Delta, Southwest e United. Em dezembro, a Alaska Air anunciou que pagaria US$ 18 em dinheiro por ação da Hawaiian, totalizando US$ 900 milhões em dívida.

Acordo Incomum no Setor Aéreo

O acordo é incomum para as companhias aéreas. Normalmente, grandes empresas dominam o mercado devido a várias fusões e aquisições ao longo dos anos. A Alaska Airlines e a Hawaiian Airlines manterão suas marcas próprias após a fusão. Isso lhes permite preservar áreas de mercado específicas e grupos de clientes fiéis.

Principais destaques incluem:

  • Oferta em dinheiro de US$18 por ação da Alaska Air pela Hawaiian Airlines
  • Inclusão de US$900 milhões da dívida da Hawaiian no valor total do acordo
  • Manutenção das marcas de ambas as companhias aéreas após a fusão
  • Aprovação ainda pendente do Departamento de Transportes

Alasca e Havaí têm poucas rotas em comum, o que lhes permite oferecer diversas opções de viagem e competir melhor com as quatro principais companhias aéreas. Esta fusão também é uma resposta à crescente competição no setor aéreo, impulsionada por clientes que buscam preços mais baixos e melhores serviços. Ao se unirem, Alasca e Havaí esperam proporcionar mais valor aos passageiros com novos serviços e rotas de voo aprimoradas.

O acordo ainda precisa da aprovação do Departamento de Transportes, apesar de uma etapa importante já ter sido concluída. Essa aprovação é crucial porque, recentemente, têm surgido mais regras para evitar que as companhias aéreas se fundam excessivamente. Curiosamente, o Departamento de Justiça aprovou essa fusão, o que contrasta com suas ações contra o plano da JetBlue de comprar a Spirit Airlines e se aliar à American Airlines. Esses planos foram barrados porque reduziram as opções para os consumidores e aumentaram os preços.

A fusão seria a primeira grande integração entre companhias aéreas americanas desde que a Alaska Air adquiriu a Virgin America em 2016, destacando a relevância do acordo. Após o anúncio, as ações da Hawaiian Holdings Inc. subiram mais de 12%, enquanto as da Alaska Air Group Inc. permaneceram praticamente inalteradas.

A fusão entre a Alaska Airlines e a Hawaiian Airlines pode transformar a competitividade das companhias aéreas nos EUA, com o objetivo de oferecer mais valor e melhor serviço aos passageiros. A aprovação do Departamento de Transportes será decisiva para que essa fusão ocorra.

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