Relatório da ONU cita violência sexual por israelenses e palestinos

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Por João Silva
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Paisagem desolada com edifícios destruídos e fumaça subindo.

São PauloUm relatório recente da ONU revelou que tanto as forças israelenses quanto os militantes palestinos têm cometido crimes desde 7 de outubro. O conflito já dura nove meses sem previsão de terminar. O relatório afirma que as forças de segurança israelenses cometeram diversos crimes sexuais e de gênero contra palestinos, especialmente no final do ano passado. Também sugere que parte dessa violência pode ser parte dos procedimentos das forças de segurança israelenses.

Principais descobertas incluem:

  • Aumento na frequência de violência sexual.
  • Alta prevalência de crimes de gênero.
  • Gravidade dos incidentes indicando um padrão preocupante.

A ala militar do Hamas nega ter cometido violência sexual contra mulheres israelenses, mas um relatório encontrou evidências indicando o contrário. Esses incidentes ocorreram perto de um grande festival de música, uma base militar e vários kibutzim. Os agressores tinham esses locais como alvo. O Conselho de Direitos Humanos, com o apoio da ONU, formou um painel de especialistas em 2021 para investigar violações de direitos nas áreas de Israel e Palestina. Esse painel é liderado por Navi Pillay, ex-alto comissário da ONU para os direitos humanos. Os especialistas são independentes e não representam oficialmente a ONU. Israel não colaborou com a equipe de especialistas.

A missão diplomática de Israel em Genebra se opôs veementemente a um relatório recente, classificando-o como "escandaloso e repugnante." Israel nega veementemente qualquer comparação entre seus soldados e os terroristas do Hamas em termos de violência sexual. A missão também afirmou que os especialistas têm um viés anti-Israel. Esse desacordo evidencia a crescente divisão entre a ONU e o governo de Israel. A administração do Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, está especialmente em conflito com a ONU por conta dos eventos de 7 de outubro, incluindo tumultos e situações de reféns.

O escritório de direitos humanos das Nações Unidas observou que pode ter havido crimes de guerra cometidos durante uma recente incursão mortal pelas forças israelenses. Este escritório é distinto de um grupo de especialistas independentes. Na operação, as forças israelenses resgataram quatro reféns, mas mataram centenas de palestinos. O escritório de direitos humanos da ONU afirmou que tanto as forças israelenses quanto os grupos armados palestinos podem ter cometido crimes de guerra nesse evento.

As descobertas revelam que ambos os lados cometeram atos graves de violência e violações de direitos. O relatório indica a violência contínua e problemas de direitos humanos. A ONU e organizações relacionadas estão agora em conflito com Israel. A disputa entre Israel e militantes palestinos continua sem previsão de solução. A situação é complexa e perigosa, afetando muitas pessoas em todos os lados.

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