Oposição venezuelana garante 80% das atas eleitorais contra tudo.
São PauloOposição venezuelana questiona Conselho Nacional Eleitoral de Maduro
A oposição venezuelana reuniu mais de 80% dos registros de votação fundamentais, levantando dúvidas sobre o Conselho Nacional Eleitoral do presidente Maduro. Essa ação gerou críticas internacionais de líderes globais e países vizinhos. Apoios importantes, como o presidente Lula do Brasil e o presidente Petro da Colômbia, expressaram suas preocupações.
A oposição estava bem organizada e contava com muitos voluntários engajados. Milhares de voluntários passaram por um treinamento completo em oficinas. Algumas etapas importantes incluíam:
- Aprendendo os protocolos legais para permanecer dentro dos centros de votação.
- Posicionando-se próximo às urnas eletrônicas desde a abertura das urnas até a transmissão dos resultados.
- Garantindo a coleta das atas de apuração antes da transmissão dos resultados.
- Utilizando um aplicativo personalizado para relatar irregularidades e escanear códigos QR nas atas de apuração.
Lugares de votação na Venezuela são rigorosamente controlados pela segurança estatal, com a presença de soldados, milícias civis e apoiadores do partido governante. Mesmo com os esforços para impedir a entrada de voluntários da oposição, muitos persistiram e ficaram até tarde da noite para garantir que recebessem as folhas de apuração. Segundo Machado, esses voluntários, que ele chamou de heróis, seguiram corajosamente a lei.
Cada representante de partido podia obter uma cópia das planilhas de apuração. Essas planilhas eram essenciais para que a oposição pudesse realizar sua própria contagem de votos. Voluntários escaneavam as planilhas com códigos QR para enviar resultados instantâneos à equipe principal da oposição.
A oposição enfrentou muitos problemas, como atrasos na abertura das urnas e quedas de energia. Apesar dessas dificuldades, conseguiu coletar mais de 80% das atas de apuração, superando os 70% que tinha antes. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) não divulgou os resultados completos em seu site, que está fora do ar desde a eleição. Os resultados oficiais inicialmente mostravam Maduro ligeiramente à frente, mas a contagem da oposição era diferente: González tinha 6,2 milhões de votos, enquanto Maduro contava com 2,7 milhões.
A oposição se esforçou ao máximo para transportar as cédulas de votação. Voluntários usaram bicicletas, motocicletas, carros e barcos para garantir que as cédulas chegassem aos principais pontos da oposição para verificação.
Observadores internacionais não puderam verificar os resultados devido à falta de transparência. Isso gerou pedidos de vários governos para que o CNE divulgasse a contagem completa dos votos. O Presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodriguez, apoiou a vitória de Maduro e acusou a oposição de ser violenta.
O governo dos Estados Unidos reconheceu a vitória de González. O Secretário de Estado, Antony Blinken, elogiou o povo venezuelano por ter votado, apesar das falhas na contagem de votos pela autoridade eleitoral controlada por Maduro.
O governo de Maduro está sob crescente pressão de outros países, com críticos exigindo a total revelação dos resultados eleitorais para garantir transparência e precisão.
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