Desvendando o cérebro: ultrassom como ferramenta revolucionária na saúde neurológica

Tempo de leitura: 2 minutos
Por Chi Silva
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Cérebro com ondas de ultrassom e tecnologia médica.

São PauloEstudos recentes mostram que a tecnologia de ultrassom está se desenvolvendo além do uso tradicional em imagem médica, especialmente na saúde cerebral. Pesquisadores de instituições como a Universidade de Stanford, a Universidade de Plymouth e a Attune Neurosciences estão explorando como a estimulação transcraniana por ultrassom (ETU) pode revolucionar o tratamento de condições neurológicas e de saúde mental. Este método oferece uma abordagem não invasiva e precisa para estimular áreas específicas do cérebro, podendo beneficiar pessoas com problemas como dor crônica, alcoolismo, TOC e doença de Parkinson.

  • Direciona áreas específicas do cérebro com precisão
  • Alternativa não invasiva à cirurgia
  • Pode ser eficaz sem o uso de medicamentos
  • Possibilita o uso em casa com mais desenvolvimento

TUS pode ajudar os médicos a identificar áreas problemáticas no cérebro ao se concentrar em regiões específicas. Isso permite que eles descubram as causas de problemas neurológicos antes de iniciar o tratamento. Assim, os planos de tratamento podem ser mais personalizados para atender às necessidades individuais, alinhando-se à tendência de saúde personalizada.

Existem muitos desafios para tornar a TUS acessível a todos. Cientistas estão se esforçando para ajustar a tecnologia a diferentes tipos de corpo e cérebro em todo o mundo. Personalizar os tratamentos para cada cérebro é complicado, mas melhores ferramentas de imagem e computação estão ajudando nesse processo. O objetivo é desenvolver dispositivos TUS que sejam portáteis e acessíveis, permitindo que as pessoas os usem com segurança em casa e reduzindo a necessidade de visitas frequentes ao hospital.

Integrar o ultrassom com novas tecnologias pode melhorar seu desempenho. Um exemplo disso é o uso do ultrassom transcraniano em conjunto com interfaces cérebro-computador, o que pode aumentar a precisão desses sistemas. Isso seria benéfico para pessoas com condições cerebrais graves, permitindo que seus cérebros se comuniquem diretamente com dispositivos.

Pesquisadores estão se esforçando para aprimorar os métodos de TUS, tornando-os mais eficazes e acessíveis. Essa tecnologia tem um enorme potencial, oferecendo opções de tratamento mais seguras e acessíveis. Com o avanço do desenvolvimento, o TUS poderá se tornar uma ferramenta comum na neurologia, auxiliando no tratamento de diversas condições cerebrais de maneira prática e confiável.

O estudo é publicado aqui:

http://dx.doi.org/10.1371/journal.pbio.3002884

e sua citação oficial - incluindo autores e revista - é

Keith Murphy, Elsa Fouragnan. The future of transcranial ultrasound as a precision brain interface. PLOS Biology, 2024; 22 (10): e3002884 DOI: 10.1371/journal.pbio.3002884
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