Compreendendo a Otan: apoio à Ucrânia em tempos de crise

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Por Alex Morales
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Bandeira da OTAN acima da bandeira da Ucrânia sobre fundo de mapa

São PauloA Aliança Atlântica, fundada em 1949 com 12 países para enfrentar a União Soviética durante a Guerra Fria, agora conta com 32 membros. A Suécia se juntou recentemente por preocupações com a Rússia. O Artigo 5, peça-chave da aliança, estabelece que os membros devem auxiliar qualquer país que for atacado. A Ucrânia é apenas um parceiro, não um membro oficial.

A OTAN toma decisões por consenso entre todos os seus membros, sendo que qualquer um pode vetar uma decisão. Os Estados Unidos, o membro mais forte, lideram os planos da OTAN, investindo mais em defesa e possuindo um exército mais poderoso que qualquer outro membro. As atividades diárias da OTAN são gerenciadas pelo secretário-geral. Jens Stoltenberg, ex-primeiro-ministro da Noruega, ocupará esse cargo até 1º de outubro. Depois disso, o primeiro-ministro holandês Mark Rutte assumirá a posição.

A sede da OTAN está em Bruxelas. O secretário-geral, que é o principal líder civil, realiza reuniões semanais com embaixadores. A sede militar da OTAN fica em Mons, na Bélgica, e um oficial sênior dos EUA sempre está no comando. Atualmente, o General do Exército Christopher Cavoli é quem está no comando.

Como a OTAN está ajudando a Ucrânia:

  • Apoio não letal: combustível, rações de combate, suprimentos médicos e coletes à prova de balas
  • Equipamentos para contrapor drones ou minas explosivas
  • Auxílio à Ucrânia na transição de doutrina militar soviética
  • Fortalecimento das instituições de defesa e segurança da Ucrânia

A OTAN não fornece armas para a Ucrânia porque não possui armamentos próprios. No entanto, seus membros enviam armamentos individualmente ou em colaboração com outros países. Os líderes da OTAN ajudam a organizar a entrega e o treinamento dessas armas para as forças ucranianas. Eles garantem que a Ucrânia se juntará à OTAN no futuro, mas não enquanto estiver em conflito.

Ameaça Russa Intensifica Preparativos da OTAN na Europa

A OTAN está reforçando suas fronteiras na Europa com mais tropas para prevenir ataques da Rússia e outras ameaças. A preocupação com essas ameaças levou Finlândia e Suécia a se aliarem à OTAN. A aliança possui 500.000 militares prontos para uma resposta rápida a ataques por terra, mar, ar ou cibernéticos. O número de tropas na fronteira leste da OTAN, perto da Rússia e da Ucrânia, dobrou. Exercícios militares são realizados quase constantemente. Em uma dessas atividades, o Steadfast Defender, cerca de 90.000 soldados participaram em toda a Europa.

EUA Predomina em Defesa

Os EUA investem mais em defesa, o que resulta em mais tropas e armamentos superiores. O país também possui amplos recursos de transporte e logística. Outros membros da OTAN estão agora aumentando seus gastos com defesa. Desde que a Rússia anexou a Crimeia em 2014, os países da OTAN têm buscado gastar 2% de seu PIB em defesa dentro de dez anos. Agora, a meta é gastar pelo menos 2%. Um recorde de 23 países espera alcançar esse objetivo.

A OTAN apoia a Ucrânia, mas busca evitar o início de uma grande guerra com a Rússia.

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