Oposição sul-africana em conversas cruciais; profundas divisões persistem

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Por João Silva
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Aperto de mão com fundo dividido e bandeira da África do Sul.

São PauloO presidente Ramaphosa anuncia a formação de um governo de coalizão.

O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, afirmou que o ANC formará um governo que incluirá diferentes partidos. Essa decisão foi tomada porque o ANC teve um desempenho fraco nas últimas eleições, caindo para 40% em comparação com os 57,5% de 2019.

O ANC solicitou que todos os partidos de oposição se juntem ao governo, mas isso provavelmente será difícil, pois os partidos têm visões muito distintas sobre as políticas econômicas e sociais.

Postura dos Partidos de Oposição

Diversos partidos de oposição já responderam ao convite. Aqui está um resumo breve:

  • ActionSA: Recusou a oferta, afirmando que não trabalhará com o ANC.
  • EFF: Rejeitou a proposta e acusou o ANC de arrogância.
  • DA: Ainda vai decidir. O Conselho Federal se reunirá na segunda-feira para discutir.
  • IFP: Está aberto à ideia, mas discutirá internamente antes de tomar uma decisão.
  • Partido uMkhonto weSizwe: Entrou em negociações, levantando preocupações sobre os resultados das eleições.

Os Combatentes pela Liberdade Econômica decidiram não apoiar o plano de unidade proposto.

Julius Malema, líder do EFF, rejeitou o plano de Ramaphosa. Malema afirmou que o ANC está agindo de forma arrogante e que o EFF não vai compartilhar o poder com eles. O apoio dos eleitores ao EFF caiu de 11% nas eleições de 2019 para 9% neste ano.

Malema afirmou que o EFF tem um objetivo claro para esta geração e declarou que o EFF não precisa colaborar com o ANC.

A Aliança Democrática tomará uma decisão em breve.

O DA obteve um pouco mais de 21% dos votos nacionais e ainda não decidiu o que fazer. Helen Zille, a presidente federal do DA, disse que o Conselho Federal se reunirá na segunda-feira. Eles planejam compartilhar um plano de negociação durante o fim de semana.

O DA já afirmou anteriormente que considera o EFF seu principal adversário. Ainda não está claro como isso afetará sua decisão.

O Partido da Liberdade Inkatha está disposto a dialogar.

O IFP, que recebeu quase 4% dos votos nacionais, está aberto a participar do governo. No entanto, o partido destacou que os detalhes são importantes. O porta-voz do IFP, Mkhuleko Hlengwa, afirmou que a decisão será tomada após discussões internas.

A IFP analisará minuciosamente a proposta antes de tomar uma decisão.

O Partido uMkhonto weSizwe agora está participando nas discussões.

O Partido uMkhonto weSizwe, liderado pelo ex-presidente Jacob Zuma, iniciou negociações. Inicialmente, eles ignoraram o convite, mas agora estão dialogando com o ANC.

O partido manifestou descontentamento com os resultados das eleições e alegou que houve irregularidades no processo de votação. Eles declararam que talvez não compareçam à primeira sessão do Parlamento.

Implicações Econômicas

Economistas estão acompanhando de perto os resultados dessas negociações. Investidores querem saber quem fará parte do novo governo e quais serão suas políticas econômicas.

A economia da África do Sul é a mais desenvolvida do continente africano, e essas decisões terão um impacto significativo em seu futuro.

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