Navios de guerra russos fazem exercícios no Atlântico rumo a Cuba.

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Por Alex Morales
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Navios de guerra no mar com mísseis sob um céu nublado

São PauloNavios de guerra russos realizaram manobras no Oceano Atlântico. O exército divulgou essa informação na terça-feira. Esses navios estão se dirigindo para Cuba. Os exercícios fazem parte do plano da Rússia para demonstrar sua força. Isso ocorre enquanto aumentam as tensões com o Ocidente em relação à Ucrânia.

O Ministério da Defesa da Rússia informou que dois navios participaram.

  • A fragata Almirante Gorshkov
  • O submarino nuclear Kazan

Os navios realizaram um exercício de disparo de mísseis contra embarcações inimigas situadas a mais de 600 quilômetros de distância, utilizando simulações por computador.

O navio Admiral Gorshkov está equipado com os novos mísseis hipersônicos Zircon. Esses mísseis podem ser utilizados em cruzadores, fragatas e submarinos russos. Eles são capazes de atingir tanto alvos navais quanto terrestres. O presidente Vladimir Putin elogiou o míssil Zircon, afirmando que ele pode ultrapassar qualquer defesa antimíssil existente. O míssil atinge uma velocidade nove vezes superior à do som e tem um alcance de mais de 1.000 quilômetros.

O Admiral Gorshkov e o Kazan, acompanhados por dois navios de apoio, estão visitando Havana. Essa visita demonstra a boa relação entre Rússia e Cuba. Autoridades cubanas afirmaram que a visita reflete os laços de amizade duradouros entre os dois países.

O Ministério das Relações Exteriores de Cuba informou que os navios de guerra permanecerão em Havana de quarta-feira até 17 de junho. Eles confirmaram que nenhuma das embarcações possui armas nucleares e garantiram a todos que a visita não representa um perigo para a região.

Cuba fez uma declaração após os Estados Unidos anunciarem que estavam monitorando navios de guerra russos. Autoridades americanas informaram que os navios e aeronaves eram esperados no Caribe para um exercício militar.

A Rússia já enviou navios de guerra para o Caribe anteriormente, mas desta vez ocorre após um aviso de Putin. Ele afirmou que, se os países ocidentais fornecerem armas à Ucrânia para atacar a Rússia, Moscou poderá fazer o mesmo. A Rússia pode fornecer tais armamentos a países que se opõem ao Ocidente.

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