Papa Francisco falará no G7 sobre os perigos da IA

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Por Bia Chacu
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Silhueta do Vaticano com código digital e símbolo da paz.

São PauloA Primeira-Ministra italiana Giorgia Meloni solicitou ao Papa Francisco que discursasse na reunião do G7. Esta será a primeira vez que um papa participa deste encontro. Ele abordará as preocupações com a inteligência artificial e os perigos que ela representa para a paz e a sociedade.

O Papa Francisco exerce uma grande influência moral. Sua presença pode impactar os líderes do G7. John Kirton, cientista político da Universidade de Toronto, comparou isso à Cúpula de Gleneagles de 2005, que perdoou $40 bilhões em dívidas de 18 países pobres.

Em Gleneagles, ocorreu um concerto do Live8 antes da cúpula, atraindo mais de um milhão de pessoas. Bandas como Sting, The Who e Pink Floyd se apresentaram, aumentando a pressão sobre os líderes do G7. No entanto, não há um concerto semelhante antes da cúpula em Puglia.

Francisco usará sua influência para renovar as exigências de salvaguardas para a IA. Alguns pontos-chave que ele pode abordar são:

  • Garantir direitos humanos fundamentais
  • Promover a paz
  • Proteger contra desinformação
  • Prevenir discriminação
  • Assegurar práticas justas de emprego

A tecnologia de IA generativa é de grande importância. Ela pode produzir respostas que parecem humanas. No entanto, tem gerado preocupações. As pessoas estão apreensivas com novas armas biológicas e o aumento de informações falsas. Problemas cotidianos também incluem algoritmos injustos e a perda de empregos.

O Papa Francisco compartilha dessas preocupações. Ele afirma que devemos proteger os direitos humanos. Ele destaca a importância da paz e alerta contra a desinformação, o tratamento injusto e os fatos enganosos.

Os países do G7 já estão desenvolvendo regulamentações para a inteligência artificial. O Japão iniciou o processo de Hiroshima para IA, com o objetivo de estabelecer diretrizes globais. O Primeiro-Ministro Fumio Kishida também apresentou um plano para regulamentar a IA generativa.

A União Europeia implementou a Lei de IA, direcionada a produtos e serviços de inteligência artificial nos 27 países membros. Ela estabelece regras conforme diferentes níveis de risco. A lei entrará em vigor nos próximos dois anos.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou a criação de mais regulamentações sobre inteligência artificial (IA). Ele busca leis mais rigorosas. Alguns estados, como Califórnia e Colorado, também estão desenvolvendo suas próprias legislações sobre IA.

Autoridades estão mantendo vigilância sobre grandes empresas de IA, como Microsoft, Amazon e OpenAI. Seu objetivo é garantir que essas companhias não prejudiquem a concorrência.

O Papa Francisco está participando da cúpula com uma perspectiva única. Ele deseja discutir o uso da IA de maneira ética. O pontífice enfatizará a importância do desenvolvimento responsável da IA, visando garantir que essa tecnologia beneficie toda a sociedade.

Pela primeira vez, o Papa Francisco discursará sobre as preocupações relacionadas à IA na cúpula do G7. Sua participação é significativa. Os membros do G7 já estão trabalhando na regulamentação da IA, e esse encontro pode ajudar a avançar ainda mais nesse tema.

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