Mulheres das Filipinas enfrentam acusações por caso de barriga de aluguel no Camboja
São PauloMulheres Filipinas Envolvidas em Caso de Barriga de Aluguel no Camboja
Recentemente, várias mulheres grávidas das Filipinas foram presas no Camboja devido ao envolvimento em um caso de barriga de aluguel. Essa situação evidencia como países em desenvolvimento estão se tornando populares para a prática de barriga de aluguel, já que é mais barato se comparado a lugares como Estados Unidos e Austrália, onde pode custar até $150.000. Após países como Tailândia, Índia e Nepal terem imposto regras rígidas, o Camboja viu um aumento nesses serviços.
A prática de barriga de aluguel no Camboja tem se expandido, apesar dos problemas legais enfrentados anteriormente. Em 2017, uma cidadã australiana e dois parceiros cambojanos foram presos por operarem um negócio de aluguel de úteros. Atualmente, quem se envolve em barrigas de aluguel no Camboja enfrenta riscos legais, especialmente considerando os persistentes problemas do país com tráfico humano e golpes virtuais.
No Camboja, contratar alguém para gestar um bebê é mais barato do que nos países ocidentais. Devido às leis rígidas dos países vizinhos, muitas pessoas estão indo ao Camboja em busca de barrigas de aluguel. No entanto, o país já enfrenta desafios como tráfico humano e maus-tratos aos trabalhadores.
Caso Surpreende com Mulheres Atuando como Barrigas de Aluguel no Exterior
Esse caso é raro, pois geralmente mulheres atuam como barrigas de aluguel em seus próprios países. Não temos muitas informações sobre como essas mulheres chegaram ao Camboja ou quem organizou essa operação. As autoridades cambojanas não divulgaram detalhes sobre as possíveis acusações contra as mulheres ou os organizadores.
Essas prisões podem ter diversos impactos. O mercado de barrigas de aluguel no Camboja pode diminuir se essas ações legais resultarem em regras mais rigorosas. Isso pode levar tanto os interessados em contratar serviços de barriga de aluguel quanto os organizadores a buscarem maneiras de contornar as leis ou a transferirem suas atividades para locais com menos regulamentações, o que pode agravar problemas de direitos humanos relacionados à exploração.
Este caso destaca os desafios éticos e legais da gestação por substituição, especialmente em regiões que enfrentam problemas como tráfico e exploração. Ele reforça a necessidade de cooperação internacional para desenvolver leis mais claras sobre a prática, garantindo proteção para todas as partes envolvidas.
Países podem discutir a criação de regulamentações para supervisionar a indústria de barrigas de aluguel. Isso ajudaria a resolver questões financeiras e protegeria as mães de aluguel e os pais intencionais contra leis ambíguas e possível exploração.
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