Palestinos pedem prazo de 6 meses para retirada israelense

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Por Alex Morales
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Mapa destacando Gaza e Cisjordânia com linha do tempo de seis meses.

São PauloGrupo Palestino na ONU Apresenta Plano para Retirada de Tropas Israelenses

O grupo palestino na Organização das Nações Unidas propôs um plano que solicita a retirada dos soldados israelenses de Gaza e da Cisjordânia em um prazo de seis meses. Esta proposta, direcionada à Assembleia Geral de 193 membros, pede uma ação rápida que respeite o direito internacional. O plano demonstra amplo apoio global e visa resolver questões antigas resultantes de anos de conflito.

Principais pontos da proposta incluem:

  • Retirada imediata das forças militares israelenses dos territórios palestinos.
  • Evacuação de todos os colonos e desmantelamento da barreira de separação na Cisjordânia.
  • Permissão para que os palestinos deslocados durante a ocupação retornem às suas casas originais.
  • Compensação pelos danos causados nos territórios.

Apoio à Proposta na Assembleia Geral Reflete Opinião Mundial Sobre Conflito Israel-Palestina

O apoio à proposta na Assembleia Geral, embora não tenha força legal, demonstraria as opiniões mundiais sobre o conflito entre Israel e Palestina. Paralelamente, as ações militares de Israel em Gaza continuam há 11 meses, resultando em muitas mortes e deslocamentos de palestinos. O Ministério da Saúde de Gaza informa que o conflito já causou mais de 40.900 mortes de palestinos, entre militantes e civis.

A posição da comunidade internacional é crucial. As tentativas de resolver o conflito estão estagnadas há anos, pois ambos os lados mantêm suas opiniões firmes. Israel considera a Cisjordânia uma área em disputa e acredita que seu futuro deve ser decidido por meio de negociações diretas. Desde que o Hamas assumiu o controle de Gaza em 2007, Israel impôs um bloqueio rigoroso na região, complicando ainda mais o processo de paz.

A ocupação de Jerusalém Oriental por Israel e a construção de assentamentos na Cisjordânia complicam ainda mais a situação. Essas ações não são aceitas por outros países, mas são importantes para Israel reforçar suas reivindicações. O apelo da resolução por sanções contra aqueles que ajudam Israel a se manter nestas áreas mostra a demanda dos palestinos por consequências reais para o que consideram uma violação do direito internacional.

A violência na Cisjordânia está aumentando, com mais ataques de colonos e operações mais letais das forças israelenses, resultando em 692 mortos palestinos. Houve também um crescimento nos ataques de militantes em Israel, intensificando o conflito. A proposta visa abordar essas tensões crescentes utilizando a opinião internacional e esforços diplomáticos para buscar mudanças.

O embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, enfatiza a necessidade de uma ação rápida, destacando que já esperam ajuda há muito tempo. A proposta visa acabar com a ocupação militar e garantir responsabilidade e justiça, abordando questões antigas.

A comunidade internacional enfrenta agora um grande desafio para manter a paz e a justiça. A decisão da Assembleia Geral sobre a proposta vai revelar se existe uma vontade coletiva de resolver um dos conflitos mais longos e difíceis da história recente.

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