Troca de prisioneiros: Irã liberta diplomata e Suécia solta Hamid Nouri
São PauloOmã ajudou a organizar uma importante troca de prisioneiros entre o Irã e a Suécia. Com experiência em aliviar tensões entre o Irã e países ocidentais, Omã dessa vez contribuiu para a libertação de um diplomata da UE detido no Irã e de um homem chamado Hamid Nouri, que estava preso na Suécia.
Em 2022, um tribunal de Estocolmo condenou Nouri à prisão perpétua. Ele foi considerado culpado por sua participação nas execuções em massa de 1988 no Irã. O tribunal o identificou como assistente do vice-promotor da prisão de Gohardasht, perto de Karaj, no Irã.
Aqui estão os pontos principais:
- Omã desempenhou um papel de mediação.
- Um diplomata da UE foi libertado pelo Irã.
- A Suécia libertou Hamid Nouri.
- Nouri foi sentenciado à prisão perpétua em 2022.
- As execuções de 1988 ocorreram após um ataque surpresa do Mujahedeen-e-Khalq.
Em 1988, após o fim da guerra entre Irã e Iraque, o líder iraniano, Ruhollah Khomeini, aceitou um acordo de paz organizado pela ONU. Logo depois, membros armados do Mujahedin do Povo do Irã, que haviam recebido muitas armas de Saddam Hussein, atacaram o Irã a partir do Iraque. O Irã conseguiu conter o ataque, mas isso resultou em um evento significativo.
Este ataque resultou em novos julgamentos falsos de prisioneiros políticos e militantes, conhecidos como as "comissões da morte." Muitos foram executados durante esse período. Nouri, que participou desses eventos, estava cumprindo sua pena até essa troca.
Essa troca de prisioneiros é fundamental. Envolveu vários países e exigiu negociações complexas. Omã desempenhou um papel crucial ao ajudar, de forma calma e eficiente, na comunicação entre as diferentes partes.
Os acontecimentos destacam um momento significativo nas relações entre o Irã e o Ocidente. Ambas as partes fizeram concessões para alcançar seus objetivos. Esta troca continua uma história de negociações minuciosas.
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