Hezbollah enfrenta novos desafios com queda de Assad na Síria
São PauloHezbollah enfrenta um grande desafio com a recente remoção do governo Assad na Síria. A queda de Assad impacta a rede do Hezbollah na Síria, crucial para sua força militar e política. A Síria era uma rota vital para o fornecimento de armas iranianas e apoio, aumentando o poder do Hezbollah. Sem Assad, o Hezbollah perde esse apoio militar, ficando mais sujeito a ataques de inimigos regionais e enfrentando maior pressão política dentro do Líbano.
As consequências dessa mudança são profundas:
Exército Libanês Tem Oportunidade de Retomar Controle da Fronteira Sul
No Líbano, o cenário atual oferece ao exército libanês uma rara oportunidade de recuperar o controle ao longo da fronteira sul. Crescem os apelos para que o Hezbollah deixe de ser um grupo armado e se torne apenas uma força política. Muitos libaneses estão descontentes com o Hezbollah, pois suas ações têm levado o país a conflitos, causando dificuldades econômicas e forçando as pessoas a abandonarem suas casas.
10 de dezembro de 2024 · 14:39
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Rota Estratégica do Irã é Bloqueada, Impactando Apoio ao Hezbollah
O Irã enfrenta desafios na região, já que a rota crucial que passa pelo Iraque e Síria até o Líbano foi interrompida. Essa passagem era vital para o envio de suprimentos ao Hezbollah e para demonstrar o poderio iraniano. Agora, o país lida com uma situação mais complexa, o que pode reduzir sua influência na área. As dificuldades logísticas significam que o apoio ao Hezbollah será menor e menos eficaz do que antes.
Israel considera os acontecimentos recentes como uma vitória para sua estratégia. Conseguiu reduzir a influência do Irã na região. No entanto, Israel continua atento à possibilidade de que outros grupos militantes possam surgir entre os rebeldes, o que poderia representar novos riscos.
Hezbollah precisa adaptar sua estratégia devido às novas circunstâncias. Sem o apoio de Assad, talvez precise se focar mais na política do Líbano, onde está perdendo influência. A perda da ligação com a Síria leva o grupo a reconsiderar seus objetivos na região e possivelmente dar mais atenção a questões locais. Essa mudança é importante para a política no Oriente Médio, pois pode impactar alianças e o equilíbrio de poder na área.
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