Helene e Milton: megatempestades de 50 bilhões de dólares que farão história

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Por João Silva
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Tempestade furiosa sobre o panorama urbano com céus escuros.

São PauloFuracões Helene e Milton podem se tornar alguns dos mais caros da história, com estimativas de danos possivelmente ultrapassando US$ 50 bilhões cada. Esses fenômenos estão destacando questões importantes, como infraestrutura, seguros e resiliência climática, o que pode influenciar a maneira como discutimos desastres naturais no futuro.

A maioria dos danos não é coberta por seguro, agravando as dificuldades financeiras das vítimas. A complexidade dos danos inclui tanto ventos quanto enchentes extensas. As mudanças climáticas estão intensificando essas tempestades, tornando-as mais úmidas. Os custos de reconstrução estão aumentando mais rapidamente do que a inflação. O desenvolvimento em áreas de alto risco está amplificando a vulnerabilidade.

Problemas nos Sistemas Tradicionais de Seguro

Helena aponta falhas nos sistemas tradicionais de seguro. Apenas 5% dos danos são cobertos por seguros, deixando as comunidades em grandes dificuldades financeiras. Não se trata apenas de uma questão financeira; isso levanta questões importantes sobre a gestão de riscos. As pessoas estão reconstruindo em áreas que provavelmente enfrentarão desastres novamente em breve. Isso cria um padrão repetitivo de destruição e reconstrução.

Desafios Climáticos em Milton: Enfrentando Danos de Vento e Água

Milton enfrenta dificuldades devido a danos causados por vento e água. As taxas de seguro são um pouco mais favoráveis, já que os danos são principalmente provocados pelo vento, que geralmente é coberto por seguros padrão. No entanto, ainda há problemas para conseguir uma cobertura completa. Dados históricos da NOAA indicam que esses eventos têm ocorrido com mais frequência e gravidade, ressaltando a necessidade de mudanças nas políticas e na infraestrutura.

Tempestades fortes estão ocorrendo com mais frequência devido às mudanças climáticas. As temperaturas mais elevadas aumentam a umidade do ar, resultando em mais chuvas e inundações. Especialistas concordam que há uma ligação direta entre as ações humanas e a intensificação desses desastres. Isso destaca a necessidade de um maior foco no planejamento urbano sustentável e em políticas ambientais.

Especialistas afirmam que resolver esses problemas exige uma abordagem diversificada. É necessário melhorar os padrões de construção, apoiar leis de uso do solo mais rigorosas e promover seguros que considerem as mudanças climáticas. Programas locais podem ajudar a minimizar danos a pessoas e propriedades em futuros desastres. O uso de novas tecnologias e dados ambientais atualizados pode levar a melhores previsões e gestão dos riscos de tempestades, com maior foco na prevenção do que na recuperação.

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