Bardella: jovem líder da direita francesa acalma eleitores e UE
São PauloLíder da extrema-direita francesa Bardella almeja liderança nacional
Bardella, líder da extrema-direita francesa, vestia um terno cinza e gravata preta, demonstrando autoconfiança. Com 28 anos, ele aspira se tornar um líder nacional, mesmo sem experiência prévia no governo. Ele possui grandes planos e deseja tranquilizar os eleitores e os parceiros da União Europeia quanto às suas políticas econômicas e externas.
Para atender às preocupações da União Europeia sobre a dívida da França, Bardella prometeu adotar políticas econômicas práticas e credíveis. Ele destacou que a situação financeira do país está piorando, com um acréscimo de 300 bilhões de euros na dívida nos últimos dois anos. Além disso, ressaltou a necessidade urgente de enfrentar os altos níveis de déficits públicos e comerciais.
Bardella apresentou principais medidas econômicas.
- Redução de impostos sobre combustível, gás e eletricidade para proteger o poder de compra.
- Oferecimento de cortes de impostos para empresas que aumentarem os salários de empregados de baixa e média renda em até 10%.
- Revogação das alterações na aposentadoria feitas por Macron e redução da idade de aposentadoria de 64 para 62 anos, desde que as pessoas trabalhem por pelo menos 42 anos.
Para financiar seus planos, Bardella pretende cortar custos relacionados à imigração, tanto legal quanto ilegal, e eliminar algumas isenções fiscais. Ele também afirmou que sua primeira ação como primeiro-ministro seria verificar as finanças da França para descobrir como arcar com suas medidas.
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Bardella é fortemente contrário à Rússia, considerando-a uma ameaça séria para a França e Europa. Ele é a favor do envio de armas francesas para a Ucrânia, mas não apoia o envio de soldados franceses ou mísseis de longo alcance que possam atingir o território russo.
Bardella deseja que a França seja forte na Europa e defenda seus interesses. Ele está aberto a modificar algumas regras da UE e destacou que sua campanha usa apenas a bandeira francesa. Ele compreende por que o chanceler alemão Olaf Scholz pode ter preocupações políticas, pois eles são rivais. Bardella está disposto a dialogar com todos os líderes europeus, incluindo Scholz, caso se torne primeiro-ministro.
Bardella tem várias metas principais para o país. Ele deseja implementar leis mais rigorosas e controlar melhor a migração. Ele propôs que pessoas com dupla nacionalidade não ocupem cargos importantes na defesa e segurança. Na área da educação, Bardella apoia regras severas e disciplina. Ele planeja criar centros especiais para estudantes que se comportam mal e proibirá o uso de celulares nas escolas a partir de setembro. Além disso, exige que os alunos utilizem o tratamento formal "você" ao falar com os professores.
Bardella tratou das preocupações sobre o custo das promessas de seu partido, garantindo aos eleitores que poderiam economizar com cortes de gastos e auditorias financeiras. Apesar das dúvidas sobre as ligações de seu partido com a Rússia, Bardella foi claro ao afirmar seu compromisso em proteger os interesses franceses e europeus.
Bardella pretende demonstrar que é um líder competente e preparado para lidar com as questões econômicas e internacionais da França. Seus planos visam resolver as preocupações dos eleitores enquanto mantém o compromisso da França de ajudar a estabilizar a Europa.
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