Aspectos das restrições dos EUA a asilados podem violar leis internacionais

Tempo de leitura: 2 minutos
Por Bia Chacu
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Placa de fronteira dos EUA com aviso sobre lei internacional.

São PauloO chefe do ACNUR, Filippo Grandi, está preocupado com as políticas dos EUA em relação aos solicitantes de asilo. Ele acredita que algumas partes dessas políticas podem violar leis internacionais que protegem essas pessoas. Grandi está mais preocupado com os novos planos dos EUA para restringir os pedidos de asilo na fronteira sul. Esses planos surgem pouco antes das eleições nacionais em novembro.

Grandi se manifestou contra as novas regras, comparando-as com aquelas da era Trump que foram interrompidas pelos tribunais. No entanto, ele elogiou o plano do governo Biden de receber 125.000 refugiados, chamando-o de um bom exemplo de compaixão dos EUA.

Grandi destacou que as pessoas tendem a prestar mais atenção a certas crises, como as em Gaza e na Ucrânia. Ele afirmou que outras crises importantes, especialmente na África, são frequentemente ignoradas. Um exemplo claro é a situação no Sudão. Lá, cerca de 10,8 milhões de pessoas foram deslocadas devido a conflitos desde abril do ano passado. Apesar disso, a crise no Sudão não teve o mesmo nível de atenção.

Pontos principais das declarações de Grandi:

  • As restrições para solicitantes de asilo nos EUA podem violar a lei humanitária internacional.
  • As novas políticas dos EUA são semelhantes às medidas da era Trump que foram bloqueadas.
  • O plano de Biden para reassentar 125.000 refugiados é elogiável.
  • Certas crises globais são negligenciadas, especialmente na África.
  • A crise de refugiados no Sudão é pouco reportada, com 10,8 milhões de deslocados.

Por outro lado, a atenção global tende a permanecer concentrada em: atenção global tende a permanecer focada em:

  • Gaza, onde o conflito aumentou em outubro do ano passado.
  • Ucrânia, enfrentando uma invasão contínua pela Rússia desde fevereiro de 2022.

Grandi mencionou problemas em outros países como Congo e Mianmar. Na Síria, a situação continua muito grave, com quase 14 milhões de pessoas forçadas a abandonar suas casas. Grandi destacou a importância da comunidade internacional dar atenção a essas áreas menos noticiadas.

Nos Estados Unidos, grupos de defesa dos imigrantes reagiram rapidamente à nova regra de asilo. Eles processaram o governo Biden, alegando que é muito semelhante à política de Trump que os tribunais haviam interrompido.

Os comentários de Grandi ressaltam um ponto importante sobre a maneira como o mundo lida com crises. Alguns lugares recebem muita atenção e assistência, enquanto outros, especialmente na África, não recebem o mesmo suporte. Ele pediu um foco mais equilibrado nas crises de refugiados ao redor do mundo.

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