Líderes do Senado fecham acordo bipartidário sobre orçamento anual
São PauloSenadores-chaves chegaram a um acordo sobre o orçamento do próximo ano. Esse pacto abrange tanto os gastos com defesa quanto outras áreas. O plano do Senado, que conta com apoio bipartidário, difere da proposta mais rígida dos republicanos da Câmara.
Republicanos da Câmara dos Deputados querem:
- Aumentar os gastos com defesa em 1%
- Fazer grandes cortes em programas não relacionados à defesa
- Reduzir programas não relacionados à defesa em cerca de 6% em média, com alguns programas enfrentando cortes ainda maiores
A Câmara aprovou esses planos, mas a Casa Branca pode rejeitá-los, e muitos democratas são contrários a eles.
As senadoras Patty Murray (democrata) e Susan Collins (republicana) estão colaborando no Comitê de Apropriações do Senado. Murray quer garantir que programas não relacionados à defesa recebam financiamento suficiente. Ela destaca que alguns programas não estão recebendo os recursos necessários. Além disso, ela discorda da forma como os republicanos da Câmara estão lidando com a situação e afirma que não ignorará as necessidades importantes fora da defesa.
A senadora Collins ressalta a importância de uma forte defesa nacional devido às ameaças do Irã, Rússia e China. Ela explica que o novo acordo fornecerá mais financiamento para as forças armadas e também buscará interromper o tráfico de fentanil nas fronteiras, apoiar a pesquisa biomédica e manter os programas habitacionais acessíveis.
A Câmara aprovou quatro dos 12 projetos de lei de gastos anuais, mas esses projetos não passarão pelo Senado como estão. Os líderes do Senado ainda não aprovaram nenhum projeto de lei de gastos. Esse progresso lento pode causar atrasos, exigindo projetos de lei de gastos provisórios para evitar uma paralisação do governo quando o ano fiscal começar em 1º de outubro.
As diferenças políticas dificultam chegar a um acordo rápido. Com as eleições se aproximando e legisladores frequentemente ausentes, especialistas acreditam que as decisões finais sobre os gastos possam ocorrer apenas após as eleições. Se um partido vencer a presidência e ambas as casas do Congresso, a aprovação final poderá ser adiada até o próximo ano.
O Comitê de Apropriações do Senado aprovou um plano pouco antes de iniciar a discussão sobre suas três primeiras propostas de gastos. Embora isso represente algum progresso, ainda há um longo caminho a percorrer.
As negociações estão difíceis no momento. Os partidos políticos têm fortes discordâncias sobre como utilizar o orçamento. Os eleitores devem ficar atentos, pois essas decisões impactam áreas importantes como segurança nacional, pesquisa médica e habitação acessível.
O plano do Senado busca abordar as principais preocupações de ambos os partidos, oferecendo uma solução prática para avançar. No entanto, ainda persiste a questão das grandes divergências de financiamento sugeridas pela Câmara.
Senadores Murray e Collins demonstram uma boa colaboração. A disposição deles para dialogar evidencia a relevância da cooperação em um ambiente político polarizado. Será crucial observar a reação do Senado inteiro ao acordo estabelecido por eles.
Observadores devem se manter informados, especialmente com a aproximação do novo ano fiscal. As ações do Senado e as reações da Câmara irão determinar o orçamento final.
O plano abordará tanto os gastos com defesa quanto outros programas governamentais. Esse método abrangente pode servir de modelo para futuras discussões orçamentárias, mesmo com divergências políticas.
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