População mundial pode atingir quase 10 bilhões até 2050

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Por Alex Morales
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Terra com sobreposição de crescimento populacional numérico.

A população mundial continua a crescer segundo o WSJ. Ela aumentou significativamente nos últimos 100 anos. Em 1960, havia cerca de 3 bilhões de pessoas no mundo. Em 1987, esse número aumentou para mais de 5 bilhões. Atualmente, há cerca de 7,6 bilhões de pessoas. Especialistas preveem que até 2050, poderá haver quase 10 bilhões de pessoas. No entanto, esse crescimento varia em diferentes regiões ao redor do mundo.

Aqui estão algumas mudanças notáveis na população:

  • Em 1960, a população da África Subsaariana era de 227 milhões. Em 2018, ultrapassou 1 bilhão.
  • O Oriente Médio e o Norte da África experimentaram um crescimento superior a quatro vezes entre 1960 e 2018, passando de 105 milhões para 449 milhões.
  • Globalmente, a participação da população da África Subsaariana pode alcançar 23% até 2050, em comparação com 14% em 2018.

Taxas de natalidade elevadas e avanços na assistência médica estão provocando essas mudanças. Esses padrões indicam como o mundo está se direcionando para as cidades e ganhando acesso a melhores recursos.

A África Subsaariana possui características e condições próprias.

A África Subsaariana é uma região crucial a ser considerada ao discutir o crescimento populacional mundial. A expectativa é que a população dessa área dobre até 2050. Um dos principais motivos é a alta taxa de fertilidade, que é muito superior à média global. Em 2018, as mulheres na África Subsaariana tiveram em média 4,8 filhos, enquanto a média mundial era inferior a três.

As taxas de fertilidade estão relacionadas às taxas de mortalidade. Nas regiões onde mais crianças morrem jovens, as famílias tendem a ter mais filhos. Embora as taxas de mortalidade estejam diminuindo globalmente, a velocidade dessa redução varia conforme a região. No Sul da Ásia, as taxas de natalidade e mortalidade infantil apresentam um padrão diferente em comparação com a África Subsaariana.

Até 2050, cerca de uma em cada quatro pessoas será originária da África Subsaariana, tornando essa região fundamental para as tendências populacionais mundiais. Esse crescimento populacional traz consigo tanto desafios quanto oportunidades, como o planejamento urbano, a oferta de serviços de saúde, a melhoria da educação e o desenvolvimento de infraestrutura.

Informações sobre Fertilidade e Mortalidade

As diferenças nas taxas de natalidade e mortalidade influenciam a velocidade com que as populações crescem em diferentes países. Essas diferenças são evidentes quando olhamos exemplos específicos. Por exemplo, a Coreia do Sul possui uma das menores taxas de natalidade, com cada mulher tendo em média menos de 1,1 filho. Em contraste, o Níger apresenta uma das maiores taxas de natalidade, com mulheres tendo em média mais de 7,1 filhos.

As taxas de mortalidade infantil variam consideravelmente entre os países. Na Islândia, ocorrem 2,1 mortes infantis para cada 1000 nascidos vivos. Já na Somália, a taxa é de 127 por 1000. Essas disparidades revelam dificuldades no sistema de saúde, na economia e no acesso à educação.

As taxas de fertilidade e mortalidade oferecem informações valiosas sobre o desenvolvimento econômico e a governança. À medida que as regiões se desenvolvem, essas taxas tendem a diminuir.

As estatísticas refletem o que ocorreu no passado, mas sua influência é voltada para o futuro. Programas que se concentram em tornar a saúde acessível, melhorar a educação das mulheres e impulsionar o crescimento econômico podem melhorar esses indicadores. À medida que o mundo antecipa grandes mudanças nas tendências populacionais, é fundamental compreender e lidar com essas diferenças essenciais para alcançar o desenvolvimento sustentável.

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