Filipinas ajudará EUA com visto para 300 afegãos
São PauloFilipinas Irá Acolher Até 300 Afegãos Antes de Destino Final nos EUA
As Filipinas terão um centro para processar até 300 afegãos que estão se mudando para os Estados Unidos. A Secretária Assistente Teresita Daza, do Departamento de Relações Exteriores, mencionou que os cidadãos afegãos precisam de visto para entrar no país e devem passar por uma rigorosa verificação de segurança. Cada pessoa poderá ficar no máximo 59 dias. O governo dos EUA cobrirá todas as despesas durante a estadia, incluindo:
- Alimentação
- Moradia
- Segurança
- Despesas médicas
- Gastos com transporte
A Organização Internacional para Migração será responsável pelo local onde os solicitantes de visto afegãos viverão, garantindo que recebam suporte social, educacional, religioso e outros. O Departamento de Estado dos EUA agradeceu às Filipinas por ajudar os aliados afegãos dos Estados Unidos. Os afegãos que serão reassentados, em sua maioria, trabalharam para o governo dos EUA no Afeganistão ou se qualificam para vistos especiais de imigrantes nos EUA, mas foram deixados para trás durante a retirada caótica dos EUA em 2021.
Em 2022, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, solicitou ao governo filipino ajuda para os cidadãos afegãos. Esse tema foi aprofundado durante a reunião entre o Presidente Joe Biden e o Presidente filipino Ferdinand Marcos Jr. no ano passado. Marcos afirmou que até 1.000 afegãos poderiam permanecer nas Filipinas enquanto aguardam seus vistos especiais de imigrante. Apesar dos desafios legais e logísticos, o programa evidencia uma relação mais forte entre EUA e Filipinas.
Preocupações de Segurança no Brasil em Relação a Nacionais Afegãos
As Filipinas estão preocupadas com os riscos à segurança, temendo que os nacionais afegãos possam se tornar alvos de ataques. Há também questões sobre se os EUA têm o direito de verificar quem entra no país. Marcos está preocupado com os nacionais afegãos cujos pedidos de visto podem ser atrasados por longos períodos ou negados, deixando-os presos nas Filipinas.
Desde que assumiu a presidência, Marcos melhorou as relações com os EUA. Em fevereiro do ano passado, ele aprovou uma maior presença militar americana sob um acordo de defesa de 2014, o que preocupou a China. O governo chinês afirmou que essa medida poderia permitir operações dos EUA no Mar do Sul da China e em Taiwan, ameaçando a estabilidade regional. A permissão para processar vistos para afegãos nos EUA adiciona mais complexidade às já delicadas relações internacionais na área.
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