Nova lei em Nova Jersey combate crise de resíduos plásticos
São PauloNova Jersey intensifica seus esforços para reduzir o desperdício e a poluição por plásticos com uma nova lei. Esta legislação é considerada a mais eficaz do país nesse âmbito. O objetivo é enfrentar o crescente problema do descarte de embalagens plásticas que enchem aterros sanitários e causam poluição. Embora outros cinco estados, incluindo Califórnia e Oregon, tenham leis semelhantes, o plano de Nova Jersey é mais abrangente.
A proposta principal do projeto de lei é responsabilizar os produtores pelo descarte de resíduos plásticos originados de seus produtos. Dessa forma, os custos seriam transferidos dos contribuintes para as empresas. O projeto de lei inclui diretrizes para garantir essa mudança.
- Reduzir em 25% o uso de embalagens descartáveis até 2032, sendo pelo menos 10% provenientes de produtos reutilizáveis ou da eliminação de componentes plásticos.
- Exigir que todas as embalagens sejam recicláveis ou compostáveis até 2034.
- Alcançar uma taxa de reciclagem de 65% para embalagens até 2036.
Resposta à Poluição Plástica: Entre Soluções e Controvérsias
Grupos empresariais não apoiam a nova lei, afirmando que não é realista. Ray Cantor, da Associação de Negócios e Indústrias de Nova Jersey, diz que isso pode prejudicar anos de progresso na reciclagem. Eles acreditam que a reciclagem avançada é uma boa solução, mas ambientalistas estão preocupados com os riscos potenciais.
Se implementada, a iniciativa de Nova Jersey poderia revolucionar a forma como os estados lidam com o lixo plástico. A proposta aborda imediatamente os problemas de poluição e incentiva novas soluções para embalagens ecológicas. O foco está em responsabilizar os produtores, com o objetivo de tornar o ciclo de vida do plástico mais sustentável e benéfico para o meio ambiente.
Muitas regiões do país estão implementando leis mais rígidas para proteger o meio ambiente. Com a adesão de mais estados a essas medidas, é possível que ocorram impactos significativos na tecnologia e na economia. As empresas poderão precisar se adaptar rapidamente a essas novas normas, impulsionando inovações no uso de materiais alternativos e métodos sustentáveis.
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