Governador de Hiroshima clama por desarmamento nuclear urgente e global

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Por Alex Morales
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Símbolo da paz sobre uma paisagem urbana destruída com mensagem urgente.

São PauloGovernador de Hiroshima pede ação urgente pelo desarmamento nuclear

O governador de Hiroshima, Hidehiko Yuzaki, apelou por ações imediatas para o desarmamento nuclear. Em discurso no Parque Memorial da Paz de Hiroshima, ele enfatizou que eliminar as armas nucleares não é apenas uma ideia esperançosa, mas uma questão urgente. Yuzaki destacou o perigo iminente que essas armas representam para a vida humana.

O prefeito de Hiroshima, Kazumi Matsui, concordou com Yuzaki. Matsui afirmou que a invasão da Ucrânia pela Rússia e os conflitos entre israelenses e palestinos estão intensificando a desconfiança entre as nações. Segundo ele, esses conflitos fazem parecer que o uso da força é inevitável, aumentando os medos globais.

Os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica em Hiroshima em 6 de agosto de 1945, matando 140.000 pessoas. Outra bomba lançada sobre Nagasaki causou a morte de mais 70.000. O Japão se rendeu em 15 de agosto, encerrando a Segunda Guerra Mundial. Durante uma cerimônia, 50.000 pessoas observaram um minuto de silêncio às 8h15, horário exato da explosão. Centenas de pombas brancas foram liberadas simbolizando a paz.

O primeiro-ministro Fumio Kishida participou da cerimônia e afirmou que os conflitos globais dificultam a redução de armas nucleares. Ele se comprometeu a tomar medidas práticas para incentivar outros países a fazerem o mesmo. No entanto, há críticas sobre sua posição, pois o Japão depende dos EUA para proteção nuclear.

Japão, EUA e aliados regionais se aproximam por ameaças da China e Coreia do Norte

Japão, os EUA e seus aliados regionais estão colaborando mais estreitamente em questões de segurança devido às ameaças vindas da China e da Coreia do Norte. O Japão busca uma proteção mais forte das armas nucleares americanas. Muitos sobreviventes dos bombardeios ainda sofrem com ferimentos e doenças, enfrentando discriminação no Japão e necessitando de assistência médica.

Em março, havia 106.823 sobreviventes, com idade média de 85,58 anos, que estão certificados para receber apoio médico do governo. Muitos outros, incluindo aqueles afetados pela chuva radioativa, não recebem suporte. As autoridades de Hiroshima solicitaram que o governo de Kishida amplie a ajuda a esses sobreviventes, conhecidos como "hibakusha."

Pontos a considerar:

  • Conflitos globais aumentam a desconfiança, dificultando o desarmamento.
  • O Japão depende dos EUA para proteção nuclear.
  • Sobreviventes enfrentam problemas de saúde contínuos e discriminação.
  • O apoio aos sobreviventes é essencial.
  • Campanhas contínuas pelo desarmamento nuclear são necessárias.

Os sobreviventes idosos lutam por uma proibição das armas nucleares. Eles se esforçam bastante para manter essa missão viva para as futuras gerações. Mesmo após tantos anos, a dor de Hiroshima e Nagasaki ainda é sentida. A política mundial atual pode tornar o desarmamento nuclear improvável. No entanto, Yuzaki e Matsui ressaltam a necessidade urgente de abordar essa questão global.

Governos devem ouvir os sobreviventes. Essas pessoas passaram por eventos terríveis, e suas experiências são valiosas. Prover atendimento médico a todos os sobreviventes deve ser uma prioridade. Esforços internacionais para o desarmamento respeitariam seu sofrimento e visariam um futuro mais seguro.

A cerimônia em Hiroshima nos lembra dos terríveis efeitos das armas nucleares. Ela destaca a importância de resolver conflitos por meio do diálogo e acordos. Os países precisam adotar ações realistas e práticas. Isso pode ajudar a reduzir o perigo nuclear e promover um mundo mais pacífico.

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