Famílias alegam engano em prisão em massa; Arce nega culpa

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Por Alex Morales
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Bandeira da Bolívia e algemas contra o céu turbulento

São PauloParentes dos detidos na Bolívia afirmam que seus familiares foram enganados para participar de uma tentativa de golpe. O presidente Luis Arce negou qualquer envolvimento. Na sexta-feira, familiares preocupados aguardavam do lado de fora da prisão, dizendo que desconheciam qualquer conspiração.

Familiares afirmam que os soldados detidos apenas seguiam ordens e achavam que faziam parte de um exercício militar. Dos cerca de 200 oficiais envolvidos, muitos acreditavam que estavam executando tarefas de rotina.

Reclamações das famílias incluem:

  • Muitos detidos acreditavam que participavam de um exercício militar rotineiro.
  • Alguns foram chamados a abandonar atividades pessoais, como cursos online, para integrar a operação.
  • Não tinham conhecimento prévio sobre uma tentativa de golpe.
  • Enfrentam sérias dificuldades econômicas devido às prisões repentinas.

Silva e sua mãe, Daniela, disseram que estavam sem dinheiro e enfrentando dificuldades. Silva explicou que seu marido teve que abandonar um curso online e posteriormente procurou as autoridades.

Zuñiga, demitido pelo presidente Arce durante o tumulto, negou qualquer envolvimento. Ele alegou ter entrado no escritório do governo para ajudar Arce. Zuñiga afirmou que buscava apoio político em um momento de dificuldades econômicas na Bolívia.

O embaixador da Bolívia na Organização dos Estados Americanos, Del Castillo, abordou a situação na quinta-feira. Ele afirmou que as pessoas detidas ordenaram a destruição do patrimônio do país.

A prisão estava tensa. As famílias contavam histórias diferentes sobre o que havia acontecido. Muitos estavam chorando e desolados.

Os familiares disseram que seus entes queridos não foram informados adequadamente e foram manipulados. Muitas outras famílias compartilharam esse sentimento e não tinham conhecimento sobre os verdadeiros planos.

Familiares enfrentam dificuldades com as prisões inesperadas. Muitos estão passando por problemas financeiros. Pais e cônjuges não sabem como se virar sem os principais provedores.

Manifestantes exigem ação contra Zuñiga, responsabilizando-o por tentar desestabilizar o governo. No entanto, o presidente Arce se recusa a admitir qualquer culpa.

Pessoas afetadas pelas prisões estão perplexas e apreensivas. Muitas agora enfrentam imediatamente estresse financeiro e emocional.

A situação permanece grave tanto para as famílias quanto para a população. As pessoas esperam respostas e justiça, mas as autoridades têm se mostrado inflexíveis.

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