Amazon e Meta apoiam posse de Trump com R$ 5 milhões

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Por Alex Morales
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Moedas de ouro com os logotipos da Amazon e Meta nelas.

São PauloAmazon e Meta decidiram doar US$ 1 milhão cada para a próxima cerimônia de posse de Donald Trump. Esse apoio supera o que essas empresas ofereceram em eleições anteriores. Mesmo mantendo relações complexas com Trump, esse gesto pode indicar mudanças nas conexões entre empresas de tecnologia e líderes políticos.

Amazon, sob a liderança de Jeff Bezos, tem uma história complexa com Trump. Bezos já criticou as palavras e ações de Trump. Em 2019, a Amazon abriu um processo legal alegando que Trump foi parcial e influenciou um contrato do Pentágono. Recentemente, entretanto, Bezos parece estar adotando uma postura mais amigável. Ele falou positivamente sobre um possível próximo mandato de Trump e apoiou a redução de regulações. Além disso, Bezos decidiu não apoiar publicamente nenhum candidato presidencial através do The Washington Post, o que gerou críticas e levou algumas pessoas a cancelarem suas assinaturas. Essa decisão demonstra seu desejo de evitar parcialidades políticas.

Meta surpreende ao tomar medidas inesperadas. Após uma reunião privada entre Mark Zuckerberg e Trump em Mar-a-Lago, a empresa fez uma doação. Zuckerberg, que antes havia banido Trump do Facebook após o ataque ao Capitólio, permitiu seu retorno dois anos depois. Apesar de desavenças anteriores, Zuckerberg aparenta estar tentando reconstruir relações com a equipe de Trump, possivelmente para melhorar a imagem da Meta entre os grupos conservadores.

Os seguintes pontos destacam esses avanços:

Amazon e Meta se comprometem a doar US$ 1 milhão cada para a posse de Trump. A doação anterior da Amazon para a posse de Trump em 2017 foi consideravelmente menor, cerca de US$ 58 mil. Ambas as empresas têm históricos complexos com Trump—enquanto a Amazon o criticou no passado, a Meta enfrentou dificuldades após o ataque ao Capitólio. Os CEOs de tecnologia, Bezos e Zuckerberg, parecem estar buscando melhorar suas relações com Trump antecipando um possível próximo mandato dele.

Empresas frequentemente fazem doações para eventos inaugurais presidenciais, embora a maneira como o fazem varie com cada presidente. Recentemente, Trump criticou Zuckerberg em uma postagem na rede Truth Social. Apesar dessas discordâncias, ainda podem surgir oportunidades para cooperação.

Contribuições dessas podem ter impactos além de apenas fornecer dinheiro. Elas indicam que empresas de tecnologia podem estar tentando influenciar decisões políticas caso Trump tenha um segundo mandato. Essa mudança recente sugere que as companhias de tecnologia estão buscando aperfeiçoar suas relações com líderes políticos para proteger seus negócios. À medida que essas empresas se tornam mais influentes, sua participação na política e no financiamento pode alterar a maneira como interagem com futuros governos.

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