Campanha de Trump alega ataque hacker de adversários estrangeiros

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Por João Silva
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Ícone de email com aviso e fundo da bandeira iraniana

São PauloCampanha de Trump afirma ter sido hackeada e suspeita de envolvimento do Irã

A campanha de Donald Trump afirmou ter sido alvo de um ataque hacker e suspeita que o Irã esteja por trás da ação, embora ainda não tenha apresentado provas. A declaração foi feita após um relatório da Microsoft sobre tentativas estrangeiras de interferir nas eleições dos EUA de 2024.

Intensificação de Ameaças Cibernéticas e Influência Estrangeira nas Eleições dos EUA

Em uma nova atualização, a Microsoft revelou que:

  • Uma unidade de inteligência militar iraniana enviou um e-mail de spear-phishing a um alto funcionário de uma campanha presidencial em junho.
  • A influência estrangeira maligna nas eleições dos EUA de 2024 aumentou significativamente nos últimos seis meses.
  • As operações iranianas de influência cibernética têm sido uma constante nos últimos três ciclos eleitorais dos EUA.

Porta-voz da campanha de Trump, Steven Cheung, culpou países estrangeiros que não gostam dos Estados Unidos. O Conselho de Segurança Nacional expressou grande preocupação com relatos de interferência estrangeira e deixou a questão para o Departamento de Justiça.

Um indivíduo anônimo utilizando um email AOL com o nome "Robert" enviou uma mensagem ao Politico em 22 de julho. No email, havia um arquivo com informações sobre o senador de Ohio, JD Vance, candidato republicano à vice-presidência. O arquivo era datado de 23 de fevereiro, meses antes de Trump escolher Vance como seu companheiro de chapa. O Politico relatou esse hack no sábado.

Cheung afirmou que os documentos foram roubados ilegalmente com o objetivo de influenciar as eleições de 2024. Ele citou um relatório da Microsoft que revelou que hackers iranianos invadiram uma conta de campanha em junho de 2024. Cheung enfatizou que isso ocorreu na mesma época em que Trump estava escolhendo seu candidato a vice-presidente.

Cheung afirmou que, ao republicar esses documentos, a mídia estaria ajudando os inimigos dos EUA. Após o relatório da Microsoft, a missão iraniana na ONU negou qualquer intenção de interferir ou realizar ataques cibernéticos nas eleições presidenciais americanas. A Microsoft não acrescentou nada além do que estava em sua publicação no blog e no relatório recente.

Microsoft observou que as atividades do Irã se diferenciam das ações da Rússia. As operações iranianas surgem mais tarde na temporada eleitoral e se concentram em como as eleições são conduzidas, ao invés de tentar influenciar os eleitores. A empresa acredita que tanto o Irã quanto a Rússia podem estar envolvidos em interferências nas eleições de 2024.

Este incidente mostra que países estrangeiros continuam a tentar interferir nas eleições dos Estados Unidos. Isso significa que precisamos de melhor cibersegurança e uma monitoração mais cuidadosa tanto das campanhas quanto do governo. À medida que as táticas estrangeiras mudam, devemos responder de forma rápida e eficaz para proteger nosso processo democrático.

Campanha de Trump levanta questionamentos sobre a segurança dos sistemas eleitorais. Isso serve como um alerta para que grupos políticos, empresas de tecnologia e agências de segurança nacional colaborem no fortalecimento das defesas contra ameaças cibernéticas. Embora não haja provas concretas para essas alegações, elas destacam os crescentes riscos no mundo digital.

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