Irã intensifica táticas digitais para interferir nas eleições dos EUA

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Por Chi Silva
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Sala de guerra digital com as bandeiras dos EUA e do Irã.

São PauloIrã Intensifica Atividades Cibernéticas para Sabotar Eleições nos EUA

O Irã está ampliando suas operações cibernéticas para interferir nas eleições norte-americanas, conforme informou a Microsoft. Essas operações incluem ataques de phishing, criação de sites falsos de notícias e se passar por ativistas. As ações iranianas parecem ter como objetivo gerar desordem, e as autoridades dos EUA notaram o descontentamento iraniano com o ex-presidente Donald Trump. Além disso, há preocupações com uma possível retaliação pela morte de um general iraniano em 2020, ordenada por Trump.

Pontos principais do relatório da Microsoft incluem:

  • Um alto funcionário de uma campanha presidencial dos EUA foi alvo de um e-mail de phishing.
  • Uma tentativa de acessar a conta de um ex-candidato presidencial, que foi malsucedida.
  • Sites de notícias falsas direcionados a eleitores tanto de esquerda quanto de direita.
  • Imitação de ativistas dos EUA para influenciar a opinião pública.
  • Comprometimento da conta de um funcionário do governo em um estado crucial para as eleições.

O Irã está adotando uma estratégia para criar divisões na sociedade americana, mirando em pessoas de ambos os lados do espectro político. O objetivo é gerar desconfiança e confusão entre os eleitores. Essas ações fazem parte de um padrão maior de interferência estrangeira, que também envolve países como a Rússia e a China.

Atores estrangeiros começaram a usar ferramentas de IA para criar imagens e vídeos falsos. No entanto, essas ferramentas de IA não têm sido muito eficazes. Em vez disso, os adversários estão voltando a métodos mais simples, como edições digitais básicas e o uso de logotipos de órgãos respeitáveis em informações falsas. Essa mudança sugere que essas técnicas antigas ainda são muito eficazes em enganar eleitores.

O principal objetivo do Irã parece ir além de apenas atacar certos candidatos. Eles buscam fazer com que as pessoas percam a confiança no processo eleitoral. Ao disseminar notícias falsas e tentar invadir contas de figuras políticas, eles visam causar um sentimento de insegurança e decepção na população.

O envolvimento de vários grupos iranianos indica um esforço planejado. Essas ações provavelmente não são aleatórias, mas fazem parte de uma campanha para perturbar o sistema político americano. Utilizar sites de notícias para disseminar conteúdos provocativos a grupos específicos de eleitores pode aprofundar as divisões em questões já polêmicas.

Os ciberataques têm se tornado mais sofisticados ultimamente, mas métodos antigos ainda causam problemas. Com a eleição se aproximando, é essencial que todos estejam atentos. Estar ciente e responder rapidamente a essas ameaças cibernéticas pode reduzir seu impacto.

O relatório da Microsoft destaca os perigos contínuos da interferência estrangeira nas eleições dos EUA. Ele descreve diversos incidentes que, juntos, mostram uma clara intenção de manipulação. Apesar das novas tecnologias, táticas antigas ainda são eficazes. Com a eleição se aproximando, os EUA precisam estar preparados para várias ameaças cibernéticas.

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