Juiz nega pedido de Trump para afastamento em caso de suborno

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Por Alex Morales
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Martelo de juiz com documento legal e balança.

São PauloO juiz Juan Merchan decidiu continuar responsável pelo caso relacionado ao pagamento de dinheiro para silenciar testemunhas, envolvendo o ex-presidente Donald Trump. Essa decisão veio após os advogados de Trump pedirem que ele se afastasse, alegando que suas decisões poderiam ser prejudicadas por razões políticas familiares. No entanto, Merchan afirmou que essas preocupações são infundadas e garantiu que suas decisões se basearão exclusivamente nos fatos e na lei.

Em uma decisão de três páginas, Merchan afirmou que mal-entendidos e alegações falsas não são motivos justos para um juiz se afastar de um caso. Isso está em conformidade com uma decisão anterior de um painel de ética do tribunal estadual que determinou que as ações independentes de familiares de um juiz não devem ser motivo de questionamento.

A defesa de Trump afirmou estar mais preocupada agora porque Harris, uma democrata, está concorrendo nas próximas eleições. Os promotores desconsideraram essa afirmação, chamando-a de uma tentativa inútil de reabrir o caso.

Pontos-chave da disputa legal em andamento:

  • Trump foi condenado por falsificar registros empresariais para ocultar um pagamento feito a Stormy Daniels em 2016.
  • Trump alega que as histórias são falsas e afirma que há motivações políticas por trás da acusação.
  • Merchan deve decidir sobre a reivindicação de imunidade presidencial de Trump em 16 de setembro.
  • A sentença ou procedimentos adicionais estão marcados para 18 de setembro.
  • Trump também enfrenta outros casos federais e estaduais, incluindo tentativas de reverter o resultado da eleição de 2020.

A defesa de Trump solicita ao juiz Merchan que anule o veredicto com base em uma recente decisão da Suprema Corte sobre imunidade presidencial. Essa decisão limita o processo contra ex-presidentes por ações realizadas durante o mandato. Os advogados de Trump argumentam que, no caso do pagamento sigiloso, os jurados não deveriam ter ouvido evidências sobre suas ações oficiais enquanto estava na presidência.

O ex-presidente enfrenta diversos problemas legais. No ano passado, ele foi acusado de várias infrações, incluindo um caso federal relacionado a documentos confidenciais em Mar-a-Lago. Embora esse caso tenha sido arquivado, o Departamento de Justiça está recorrendo. Outros processos o acusam de tentar reverter os resultados das eleições de 2020 e ainda estão pendentes.

Os problemas legais de Trump estão se tornando muito relevantes enquanto ele tenta se candidatar novamente à presidência. Ele continua tentando contestar decisões judiciais, algo que tem feito com frequência ao longo de sua carreira. As próximas sentenças irão impactar sua situação jurídica e seus objetivos políticos.

As decisões tomadas neste caso podem impactar mais do que apenas Trump, possivelmente influenciando como futuros ex-presidentes serão acusados e definindo os limites da proteção legal presidencial. Tanto advogados quanto o público estarão atentos aos resultados, que podem transformar a interação entre a política e o sistema jurídico nos Estados Unidos.

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