Ofensiva israelense em Khan Younis cresce durante esforços de cessar-fogo
São PauloAviões israelenses bombardeiam 30 alvos do Hamas em Gaza
Aviões de guerra israelenses atacaram 30 alvos do Hamas em Khan Younis, Gaza, nesta sexta-feira. O exército informou que os ataques visaram combatentes e armazéns de armas. Tropas israelenses estão em busca de túneis e outras estruturas do Hamas, combatendo tanto em solo quanto subterraneamente.
Mediadores tentam reiniciar conversas de cessar-fogo. Essas negociações foram interrompidas após a morte do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em julho. Israel afirmou que enviará negociadores para as conversas em 15 de agosto. As negociações podem ocorrer em Doha, no Catar, ou no Cairo, no Egito.
Pontos-chave da situação atual:
- Aviões de guerra israelenses atacaram 30 alvos do Hamas em Khan Younis.
- Os combates incluem buscas por túneis e infraestrutura.
- Conversas de cessar-fogo estão programadas para 15 de agosto em Doha ou Cairo.
- A morte de Ismail Haniyeh interrompeu negociações anteriores.
- Yahya Sinwar é o novo líder do Hamas em Gaza.
Hamas não comentou sobre as novas negociações. Sinwar, conhecido por sua liderança rígida, está se escondendo, mas tem participado discretamente das conversas. Ainda não está claro qual será seu papel nas futuras discussões.
Os líderes do Hamas exigem garantias de que o acordo encerrará a guerra e fará Israel sair de Gaza. Israel, por sua vez, quer a liberação de todos os reféns.
O conflito se intensificou após militantes de Gaza atacarem Israel em 7 de outubro, resultando em 1.200 mortes e 250 sequestros. Israel prometeu eliminar o Hamas como retaliação. Em novembro, houve troca de reféns. Israel informa que ainda há 111 reféns, incluindo 39 corpos.
Gaza enfrenta um grande número de mortes e feridos. Mais de 39.600 palestinos perderam a vida e mais de 91.700 estão feridos. Dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza, 1,9 milhão agora está desabrigado, vivendo em acampamentos de tendas perto da costa. A região está em crise humanitária, com sistemas de saneamento quebrados e doenças disseminadas. De acordo com as Nações Unidas, meio milhão de palestinos não têm comida suficiente.
As novas negociações enfrentam diversos problemas. A maneira de liderança de Sinwar pode impactar os diálogos. Mediadores criaram um plano para um acordo, mas os detalhes ainda são vagos. O acordo final precisa agradar a todos. Ambos os lados devem agir rapidamente para evitar atrasos. Há uma pressão crescente de outros países para cessar os combates e libertar todos os reféns.
Israel e Hamas têm muito a perder ou ganhar. Futuras negociações determinarão se eles podem cessar as hostilidades. Outros países estão tentando mediar, mas ninguém sabe qual será o desfecho.
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