Hezbollah ataca Israel após assassinato de comandante

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Por Alex Morales
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Rastros de foguetes sobre a paisagem no céu noturno.

São PauloNa quarta-feira, Israel confirmou a morte de Mohammad Naameh Nasser, um influente líder do Hezbollah no sul do Líbano. Em retaliação, o Hezbollah lançou vários foguetes contra o norte de Israel e as Colinas de Golã. Esses ataques incluíram foguetes Katyusha e Falaq com ogivas pesadas.

O Hezbolá lançou mais foguetes nesta quinta-feira e informou que enviou drones com explosivos para várias bases israelenses. Entre os principais incidentes estão:

  • Quarta-feira: Hezbollah dispara dezenas de foguetes após a morte de Nasser.
  • Quinta-feira: Novos ataques de foguetes e bombardeios com drones.
  • Baixas israelenses: 16 soldados e 11 civis mortos.
  • Baixas libanesas: Mais de 450 pessoas, na maioria combatentes.

Hashem Safieddine, líder do Conselho Executivo do Hezbollah, afirmou que os ataques continuarão. Ele alertou que novos locais podem ser alvos. No funeral de Nasser, Safieddine mencionou que houve muitas baixas do lado israelense, algumas divulgadas publicamente e outras não.

Nasser era uma figura chave do Hezbollah, tendo participado de combates na Síria e no Iraque entre 2011 e 2016, além da guerra com Israel em 2006. Recentemente, o grupo perdeu dois líderes importantes, aumentando seu foco em vingança.

Estados Unidos e França tentam impedir que a violência piore. Eles estão preocupados que os combates possam se espalhar para áreas próximas. Inicialmente, as autoridades americanas queriam paz na fronteira entre Líbano e Israel. Porém, agora os EUA estão pedindo um cessar-fogo em Gaza e também querem reduzir as tensões no Líbano e no norte de Israel.

O conflito começou logo após o início da guerra em Gaza. O Hezbollah anunciou seus ataques em apoio ao Hamas. O Hamas iniciou a guerra em Gaza com um ataque ao sul de Israel em 7 de outubro. Os líderes do Hezbollah afirmam que cessarão os ataques se houver um cessar-fogo em Gaza. Eles declaram estar prontos para a guerra, mas não desejam uma.

Autoridades israelenses afirmaram que podem tomar medidas mais contundentes no Líbano se as negociações não avançarem. No mesmo dia em que o assessor americano Amos Hochstein se reuniu com Jean-Yves Le Drian, enviado do presidente francês ao Líbano, em Paris, o Hezbollah lançou foguetes.

O conflito forçou dezenas de milhares de pessoas a deixarem suas casas em ambos os lados da fronteira. Em Israel, tanto soldados quanto civis foram feridos ou mortos, enquanto no Líbano, muitos combatentes e civis também perderam a vida.

Israel considera o Hezbollah uma grande ameaça. Relatórios indicam que o grupo possui cerca de 150.000 foguetes e mísseis, alguns dos quais são muito precisos. O último grande confronto entre Israel e Hezbollah ocorreu em 2006, durou um mês e terminou sem um vencedor claro.

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