Famílias Gold Star defendem Trump e atacam Harris em Arlington

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Por Ana Silva
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Bandeira americana no Cemitério de Arlington em silêncio respeitoso.

São PauloVisita de Trump ao Cemitério de Arlington Gera Polêmica

O ex-presidente Donald Trump visitou o Cemitério de Arlington, gerando uma nova controvérsia. Famílias de militares mortos em combate apoiaram a visita e criticaram a vice-presidente Kamala Harris. Trump estava lá para homenagear os militares americanos que morreram no atentado ao aeroporto de Cabul em agosto de 2021. Apesar das regras do cemitério proibirem atividades políticas, a campanha de Trump divulgou fotos do evento. Isso levou a críticas da administração Biden e a um acirrado debate entre apoiadores de Trump e oficiais do Pentágono.

Pontos Principais:

  • Famílias de militares mortos em serviço convidaram Trump para participar da cerimônia.
  • Essas famílias emitiram uma declaração enfatizando que a visita de Trump foi a pedido delas.
  • Parentes defenderam Trump e criticaram Harris por politizar o evento.
  • Trump compartilhou imagens da visita, apesar das regras do cemitério.
  • Autoridades de defesa afirmaram que a campanha de Trump foi avisada sobre a proibição de tirar fotos.
  • Ocorreu um desentendimento entre assessores de Trump e um funcionário do cemitério.

Famílias Estrela de Ouro, que perderam entes queridos no serviço militar, apoiaram a visita de Trump. Elas afirmaram que sua presença era uma forma de honrar os sacrifícios de seus filhos. As famílias agradeceram a Trump por oferecer conforto durante um momento difícil e criticaram Harris por usar seu luto para fins políticos. Esses comentários surgiram após a campanha de Trump compartilhar vídeos e mensagens das famílias, acusando Harris de desrespeito.

O conflito gera repercussões políticas com Trump destacando o papel de Harris no governo Biden, especialmente sua participação na decisão de retirada do Afeganistão. Ele conecta essa decisão às mortes lembradas em Arlington. Críticos argumentam que a administração Trump iniciou o processo de retirada com um acordo de 2020 com o Talibã. Esse debate intensifica a discussão sobre culpa e a má gestão da política externa.

A visita de Trump gerou mais polêmica quando surgiram relatos de que sua equipe de campanha teve um desentendimento com um funcionário de cemitério. Autoridades do Pentágono afirmaram que a equipe abusou verbalmente e entrou em confronto físico com o trabalhador, embora nenhuma acusação tenha sido formalizada. Isso levou a campanha de Trump a responder chamando porta-vozes militares de "párias," agravando ainda mais a situação.

A campanha de Trump afirmou ter obtido autorização para registrar a visita. Segundo eles, os vídeos e fotos seriam uma homenagem aos heróis caídos. As divergências entre a equipe de Trump e os funcionários do cemitério agravaram a situação, destacando as diferenças evidentes na forma como cada lado lida com eventos para lembrar os falecidos.

Os acontecimentos no Cemitério de Arlington evidenciam os intensos desacordos políticos, especialmente em relação ao serviço militar e à responsabilidade política. As ações de campanha de Trump no cemitério e suas conversas com autoridades agravaram as divergências sobre a retirada do Afeganistão e o respeito aos soldados caídos.

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