Republicanos em 'swing states' questionam esforço porta a porta

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Por Chi Silva
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Sinais de campanha esparsos em bairros de estados pêndulos.

São PauloRepublicanos em estados-chave estão preocupados com a visibilidade e a eficácia das campanhas porta-a-porta para o ex-presidente Donald Trump. A eleição depende de mobilizar eleitores, especialmente aqueles que não costumam votar, tornando a campanha local fundamental. Apesar de a campanha de Trump afirmar que há muita atividade, líderes locais do partido não estão vendo muitas evidências de grupos como a America PAC realizando visitas de porta em porta.

Diretores de campo e ativistas em estados-chave afirmam que raramente veem canvassers. Isso levanta dúvidas sobre o plano da campanha e o uso de ajuda externa. Essas preocupações aumentam devido aos problemas internos do Partido Republicano de Michigan, dificultando a organização em um estado que Trump perdeu por uma pequena margem em 2020.

A campanha de Trump afirma ter uma estratégia robusta, composta por cerca de 30 mil líderes voluntários e 2.500 funcionários pagos. Eles destacam que o America PAC, gerido por ex-colaboradores do governador da Flórida, Ron DeSantis, é uma peça essencial no seu plano. A seguir, examinamos o que o PAC planeja fazer e os desafios que enfrenta.

PAC América atua em Michigan, Arizona, Geórgia, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin. Há relatos de que os ativistas estão mirando em eleitores de baixa propensão, embora as evidências de operações amplas sejam limitadas. Desde agosto, o PAC já investiu mais de 14 milhões de dólares na campanha.

Apesar do uso significativo de recursos, parece haver falta de clareza quanto à execução de planos e ao compartilhamento de informações. James Blair, diretor político da campanha, afirma que a colaboração próxima com grupos externos é uma estratégia deliberada, viabilizada por novas regras do FEC que permitem a coordenação com super PACs.

Grupos externos podem exercer influência sobre as organizações de diversas maneiras e impactar seus planos estratégicos. Compreender essas influências auxilia as organizações a tomarem decisões mais acertadas e a ajustarem suas estratégias para alcançar metas e superar desafios de forma eficaz.

A campanha de Trump está trabalhando com grupos como Turning Point USA e Faith and Freedom Coalition para alcançar um público maior. Essas organizações têm habilidades diferentes que podem ajudar a ampliar o alcance da campanha. Para que essa colaboração seja bem-sucedida, é necessário mais do que apenas o acesso às listas de eleitores.

Para vencer eleições, as campanhas precisam de mensagens claras e de pessoas no terreno conversando com os eleitores. É crucial não só contratar um número suficiente de panfleteiros, mas também garantir que eles realmente se conectem com os votantes. A eleição que se aproxima ressalta a importância de esforços de base e a adaptação de estratégias de acordo com grupos de eleitores que estão mudando e suas preferências.

A campanha está ficando mais acirrada e ainda não está claro se essa abordagem aumentará a participação dos eleitores. A forma como a campanha lida com essas questões pode ser crucial em estados-chave.

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